Farm News 25/03 a 31/03

Farm News 25/03 a 31/03

1 de abril de 2024 0 Por admin


Produção de etanol de milho registra crescimento de 40%

A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de março na região Centro-Sul totalizou 2,22 milhões de toneladas. Nesse mesmo período, no ano anterior, a quantidade processada foi de 605,29 mil toneladas. No acumulado da safra 2023/2024, a moagem atingiu 649,39 milhões de toneladas, ante 543,89 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2022/2023 – um avanço de 19,40%.

Nos primeiros 15 dias de março, 24 unidades deram início à safra 2024/2025. Ao término da quinzena, estão em operação 40 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo 28 unidades com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e três usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, operaram 23 unidades produtoras.

Em levantamento realizado pela UNICA, espera-se que 39 unidades produtoras reiniciem as atividades durante a segunda quinzena de março. O ritmo de retorno das usinas pode sofrer alterações a depender das condições climáticas de cada região canavieira.

A qualidade da matéria-prima colhida acumulada desde o início da safra até a primeira metade de março, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, apresentou redução de 1,17% na comparação com o mesmo período do último ciclo agrícola, atingindo 139,44 kg de ATR por tonelada nesta safra.

Fonte: BandAgro

Crédito rural: produtores de 16 estados poderão renegociar suas dívidas

Produtores de 16 estados afetados por eventos climáticos ou pela queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos, autorizou no final da tarde do dia 28/03 o CNM (Conselho Monetário Nacional). Os pedidos precisam ser feitos até 31 de maio.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a medida foi necessária porque, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, principalmente de soja e milho, reduzindo a produtividade em localidades específicas das regiões Sul, Centro-Oeste e do estado de São Paulo.

Além disso, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) informou que os produtores rurais têm enfrentado dificuldades com a queda no preço da soja, do milho, da carne e do leite em algumas regiões e com insumos caros.

As instituições financeiras poderão renegociar, a seu critério, até 100% do valor principal das parcelas com vencimento entre 2 de janeiro e 30 de dezembro deste ano. As linhas de crédito precisam ter sido contratadas até 30 de dezembro do ano passado, e o tomador tem que precisa estar em dia com as parcelas até esta data.

A renegociação abrange parcelas de linhas de crédito rural de investimento contratadas com recursos controlados (recursos equalizados, recursos obrigatórios e recursos dos Fundos Constitucionais do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste).

Fonte: Forbes

PIB do agronegócio brasileiro recua 2,99% em 2023

A boa notícia da agropecuária em 2023 foi o crescimento de 15,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do setor. O agronegócio, quando olhado como um todo, porém, teve queda de 2,99% no mesmo período.

A taxa de evolução de 15,1% é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que olha para dentro da porteira e avalia o volume agregado pela agropecuária. Supersafra de grãos e evolução da oferta na pecuária sustentaram a taxa.

Já a queda de 2,99% é do Cepea (Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada) e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O dado reflete não apenas o volume de produção agregado dentro da porteira mas também o comportamento real dos preços. A produção foi recorde, mas os preços tiveram forte queda no ano passado, o que provocou a retração do índice.

Além disso, os dados do Cepea incluem não só a agropecuária mas a produção de insumos relacionada ao setor, as agroindústrias de processamento e o agrosserviço. Este último contempla transporte, armazenagem, parte financeira e outras atividades necessárias para que o produto chegue ao consumidor final.

A taxa do IBGE reflete o PIB-volume. A do Cepea, o PIB-renda do agronegócio. Se o Cepea considerasse apenas o critério do IBGE, o PIB da agropecuária teria evoluído 19,1% no ano passado. 

Fonte: Folha de S.Paulo

Prevê-se recorde para o algodão, com 3,5 milhões de toneladas beneficiadas

A produção de algodão no Brasil está prevista para alcançar um novo recorde na safra 2023/2024, atingindo 3,5 milhões de toneladas de algodão beneficiado, um aumento de 7,7% em relação ao ciclo anterior.

Isso é impulsionado por um aumento significativo na área plantada, de 15,4%, chegando a 1,93 milhão de hectares, principalmente devido à migração de área de milho de segunda safra.

No entanto, a produtividade esperada é 6,7% menor do que na safra anterior, projetada em 1.809 quilos de pluma por hectare. Esses números estão alinhados com as projeções da Conab divulgadas anteriormente.

Recentes chuvas estão beneficiando a cultura do algodão em estados produtores. Porém, para repetir o recorde do ano passado, são necessárias chuvas durante o enchimento de capulhos, especialmente em lavouras de segunda safra. 

O clima favorável também aumentou a pressão de pragas como mosca-branca e lagartas como spodóptera, mas estão sob controle. A primeira reunião oficial da Câmara Setorial, liderada pela Abrapa e com representantes de toda a cadeia produtiva, discutiu esses aspectos, com participação de indústria, exportadores, Conab e Mapa. Uma reunião extraordinária anterior abordou a quebra na safra de soja e os apoios aos produtores.

Fonte: Agrolink

Produtores do Rio Grande do Sul dão sequência à colheita dos grãos

A colheita das culturas de verão prossegue em todo o Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado hoje pela Emater/RS, a soja registrou um avanço gradual, chegando a 8% da área cultivada colhida. Contudo, projeta-se aumento no ritmo da operação nos próximos dias, pois a área em fase de maturação atinge 42%.

Na cultura do milho, a operação avançou apenas 1% em relação à semana anterior, em função da ocorrência de chuvas e da priorização da colheita de soja por parte dos agricultores e das unidades de beneficiamento. Assim, a área colhida atingiu 75%. As lavouras remanescentes estão predominantemente em maturação (15%) e os cultivos em safrinha se encontram em fases fenológicas anteriores.

Com relação ao feijão 1ª safra, a área colhida na região de maior produção do Estado, os Campos de Cima da Serra, atingiu 15%, e a maior parte das lavouras está em fase de maturação (60%). Com isso, a colheita no Estado alcançou 70%; 20% estão maduros; e 10% em enchimento de grãos.

No feijão 2ª safra, a colheita atingiu apenas 1% da área cultivada no Estado, 50% estão em fase vegetativa, 20% em floração, 16% em enchimento de grãos e 7% em maturação.

Fonte: Revista Cultivar

Chuvas irregulares e altas temperaturas impactam cultivos em algumas regiões

Nas primeiras semanas de março, os cultivos de primeira e de segunda safra foram beneficiados pelas condições climáticas na maioria das regiões produtoras. Já a irregularidade e escassez de precipitações em partes das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul têm restringido o desenvolvimento das lavouras de segunda safra.

A umidade do solo se manteve estável em Mato Grosso, Goiás, Matopiba e em partes dos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Isso favoreceu as fases finais e as operações de colheita dos cultivos de primeira safra, bem como a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra.

A análise está no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta quinta-feira (28) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo apresenta a análise das condições agroclimáticas e de imagens de satélite dos cultivos de verão da safra 2023/2024.

Volumes de chuva reduzidos, associados às altas temperaturas, têm provocado restrição hídrica em cultivos de segunda safra em algumas áreas de Mato Grosso do Sul, do Oeste e Norte do Paraná, em partes de São Paulo, Norte de Minas Gerais, Centro-Sul e Centro-Norte da Bahia. Por outro lado, no Rio Grande do Sul, tempestades com ventos fortes e granizos causaram danos pontuais às lavouras.

Fonte: Conab

O que esperar do clima no Brasil em abril

No mês de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas acima ou próximas da média na parte oeste da região Norte, enquanto no centro-leste do Pará, Tocantins e em grande parte do Nordeste, a previsão é de chuvas abaixo da média.

A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e o aquecimento do Atlântico Tropical podem influenciar a ocorrência de chuvas na parte norte e leste do Nordeste.

Nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que compõem o Matopiba, as culturas estão se desenvolvendo favoravelmente devido aos níveis satisfatórios de umidade no solo.

Entretanto, a previsão de chuvas abaixo da média para abril pode afetar o potencial produtivo das lavouras em desenvolvimento, embora beneficie o processo de colheita.

Prevê-se que Mato Grosso e Goiás experimentem uma situação assim.

Abril marca a transição entre o período chuvoso e o seco na região central do país.

Nas regiões Sul, Sudeste e no centro-norte de Mato Grosso do Sul, são esperados volumes de chuva próximos ou acima da média, mantendo os níveis de água no solo elevados e favorecendo o manejo e desenvolvimento dos cultivos. Contudo, há possibilidade de interrupção da colheita em algumas áreas. 

Fonte: Canal Rural