Farm News 22/07 a 28/07

Farm News 22/07 a 28/07

29 de julho de 2024 0 Por admin


Exportações do agronegócio atingem US$ 15,20 bi em junho

As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,20 bilhões em junho de 2024, um aumento do valor das exportações comparado ao mês de maio/2024, que atingiu 15,02 bilhões. As exportações brasileiras de grãos subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas em junho de 2024 (+0,7%). 

Além do incremento do volume exportado de grãos, houve aumento na quantidade exportada de: açúcar de cana (+335,1 mil toneladas); celulose (+182,8 mil toneladas); algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas); farelo de soja (+84,0 mil toneladas); café verde (+64,6 mil toneladas). Com base nesses dados, o índice de quantidade apurado para as exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%. 

“O aumento nas exportações no primeiro semestre de 2024 reflete não só a excelência dos nossos produtos, mas também o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o constante diálogo com outros países. O incentivo do governo e o apoio do setor e das associações têm sido fundamentais para esse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos nossos produtos”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. 

Fonte: Mapa

PR: produção de trigo deve alcançar 3,61 milhões de toneladas na safra 23/24

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada na quinta-feira (25) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), aponta produção de 3,61 milhões de toneladas de trigo, contra 3,64 milhões colhidas no ano passado. A tendência, determinada principalmente pelas condições climáticas, é de redução de 1%.

Na estimativa anterior, divulgada em junho, a perspectiva era de que se chegasse a 3,81 milhões de toneladas. Como a estiagem se prolongou, particularmente no Norte, parte das lavouras teve o desenvolvimento ainda mais limitado e apresenta espigas menores.

“Apesar dos indicativos de perda, cabe ressaltar que a colheita ainda não começou, o que torna difícil a projeção com segurança do volume a ser obtido”, disse o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho. Segundo ele, as colheitadeiras devem entrar em campo a partir de agosto, iniciando pelas áreas que enfrentaram maior período de estiagem. “A partir dos resultados dessas áreas haverá maior confiabilidade nos números”, reforçou.

Os demais grãos de inverno foram menos impactados que o trigo, principal cultura deste período. Eles ainda podem apresentar produções dentro do projetado inicialmente. A concentração dessas lavouras está nas regiões Sul e Sudoeste do Estado, onde a seca não foi tão severa.

Fonte: Band

Puxada pelo RS, agroindústria registra queda de 1,7% em maio

A produção agroindustrial no Brasil retraiu em maio de 2024, segundo pesquisa do Centro de Estudos do Agronegócio (FGVAgro). A queda foi de 1,7% em comparação com abril, com ajuste sazonal, e de 0,4% em relação a maio de 2023. Apesar do resultado negativo de maio, a agroindústria acumula crescimento de 3,1% no ano. Porém, até abril de 2024, a expansão foi de 4,1%.

As enchentes no Rio Grande do Sul foram fundamentais para a desaceleração, ja que o Estado é o quinto estado mais relevante para a agroindústria brasileira, destacou o FGVAgro em nota.

Setores nos quais o Estado tem grande relevância, foram os mais afetados, como o de fumo e o de insumos agropecuários, que retraiu 8,3% na comparação mensal. Já o setor de fumo recuou 23,1%, a maior queda desde fevereiro de 2015.

A queda também foi derivada tanto do segmento de produtos alimentícios e bebidas, com contração mensal de 1,1%, quanto de produtos não-alimentícios, com recuo de 2,4%. De acordo com o FGVAgro, outro fator para a diminuição da produção é a menor quantidade de dias úteis em maio de 2024 – 21 – em comparação com abril de 2024 e maio de 2023, ambos com 22.

Fonte: Mercado e Consumo

CDCA: conheça o título do agronegócio lançado por cooperativas e empresas rurais

Você já ouviu falar no Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio? Criado em 2004, o CDCA nada mais é do que um investimento da renda fixa emitido exclusivamente por cooperativas de produtores rurais ou empresas agropecuárias.

“Podemos considerar o CDCA como um ‘primo’ do Certificado de Recebível Agrícola (CRA) e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Isso porque é um ativo lastreado por direitos creditórios do setor agrícola. Ou seja, traçando um paralelo com outros ativos, trata-se de um título de crédito privado”, explica Marcos Milan, professor da FIA Business School.

Deu para ter uma ideia do que é o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio, certo? Vale saber também que o CDCA é um título nominativo. “Isso quer dizer que o nome do beneficiário do título consta no registro do ativo e é de livre negociação”, comenta o professor.

Além disso, o investimento pode ser estruturado tanto com uma taxa pré quanto com uma taxa pós. “Portanto, ao buscar por esse tipo de ativo, o investidor deve entender como ele se encaixa em sua estratégia de investimento”, ensina Milan. Então, o CDCA origina negócio entre partes, inclusive financiamento, empréstimo, estando atrelado ao direito creditório relacionado a todos os negócios da cadeia produtiva do agro.

Fonte: Inteligência Financeira

Fundo de investimento do agro cresce 147% nos últimos 12 meses

O valor do patrimônio líquido dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) cresceu 147% nos últimos 12 meses, atingindo R$ 38 bilhões de reais. Já o Estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) cresceu 36% no mesmo período, chegando a R$ 351 bilhões de reais em junho.

Os dados estão disponíveis no Boletim de Finanças Privadas do Agro, em edição recém-publicada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram um crescimento mais tímido no período em questão, de 12%, reflexo do desempenho mais contido desde o início do ano. Contudo, a LCA atingiu a marca significativa de R$ 472 bilhões de contratações no último mês.

Juntos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio, o que demonstra sua importância para o financiamento das atividades rurais no país.

Por fim, o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) cresceram 26% e 8%, respectivamente, de junho de 2023 a junho de 2024. Ao final desse período, os estoques de CRA e CDCA atingiram o valor de R$ 140 e R$ 32 bilhões de reais, respectivamente.

Fonte: Agro em Dia

Safra de soja e de milho dos Estados Unidos entra em mês decisivo

Por ora, tudo bem com a safra americana de soja e de milho. O mês de julho está sendo mais frio do que o normal no Meio-Oeste, principal cinturão de produção dos Estados Unidos, o que garante uma evolução melhor das plantas.

Agosto, no entanto, é o mês que define melhor a produtividade e permite uma previsão de produção mais confiável. As estimativas atuais do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) levam em consideração a área estimada em final de junho e a linha de tendência de produtividade dos últimos anos, segundo Daniele Siqueira, analista da AgRural.

Com base nesses dados, o órgão americano prevê uma safra de soja de 2024/25 com produtividade de 58,3 sacas por hectare, atingindo 120,7 milhões de toneladas. Já a produção de milho, que atingiu o recorde de 390 milhões de toneladas no ano passado, fica em 384 milhões neste.

A safra transcorre em clima neutro, sem La Niña e no fim do El Niño. O clima de julho é bom porque o milho está polinizando, e a soja está no período de floração, diz a analista. Um aumento da temperatura em agosto seria mais prejudicial à soja do que ao milho. A safra americana vai bem, mas é do Brasil que a China continua comprando. Não só o soja da safra atual, mas também o da próxima, a ser colhida em 2025.

Fonte: Folha de S.Paulo

Defesa Agropecuária de Mato Grosso publica nova regra sobre uso de defensivos

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) publicou uma nova Instrução Normativa (IN) que dispõe sobre as regras para o uso de pesticidas, produtos de controle ambiental e afins nas culturas produtivas do Estado.

A IN nº 002/2024 traz como novidade a possibilidade de emissão de Receitas Agronômicas Complementares, permitindo a alteração da recomendação técnica quando houver alterações nos parâmetros técnicos que subsidiam a receita original ou quando a safra tiver decorrido sem o uso do produto adquirido ou parte dele.

“Na prática, caso o produtor rural tenha comprado defensivos para a cultura de soja, mas sobrou produtos registrados que podem ser utilizados para a defesa de outras culturas, como milho ou algodão, por exemplo, um profissional legalmente habilitado poderá emitir uma receita agronômica complementar, devendo essa alteração ser informada ao Indea-MT. Até antes dessa normativa, isso não era permitido”, comenta o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

Ele acrescenta ainda que as Receitas Agronômicas Complementares devem ser registradas no Sistema de Defesa Vegetal (Sisdev), mantendo a rastreabilidade do uso dos pesticidas, produtos de controle ambiental e afins.

Fonte; Revista Cultivar