Farm News 22/01 a 28/01

Farm News 22/01 a 28/01

29 de janeiro de 2024 0 Por admin


Soja e açúcar puxam desempenho recorde do Porto de Santos em 2023

O Porto de Santos movimentou em dezembro 15,6 milhões de toneladas de cargas, crescimento de 29,1% em relação a dezembro de 2022 e volume recorde para o mês. Com esse resultado, no ano foram movimentadas 173,3 milhões de toneladas, volume também recorde.

Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) disse que a safra recorde de grãos e de cana-de-açúcar, juntamente com a recuperação da movimentação de contêineres no porto, foram decisivos para o crescimento.

No último mês do ano, foram 2,4 milhões de toneladas a mais de granéis sólidos movimentados na comparação com dezembro de 2022. “Boa parte devido ao aumento na movimentação de soja (+584 mil toneladas ou +428%) e açúcar (+998 mil toneladas, ou +70,5%)”, disse na nota.

Em movimentação de contêineres, o crescimento no mês também é expressivo. Em toneladas, foram 23,7% mais (total de 4,74 milhões de toneladas) e 15,5% de aumento em TEU (medida padrão equivalente a um contêiner de 20 pés).

“A carga conteinerizada registrou queda no total do ano, mas vem se recuperando e em dezembro igualou ao movimento máximo dos últimos três anos”, informou.

Fonte: Canal Rural

Boletim Logístico aponta aumento na exportação de soja pelos portos do Arco Norte

Os portos do Arco Norte seguem na liderança do escoamento de soja para exportação. De acordo com o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado dia 24/01, 33,8% do total nacional da oleaginosa foram expedidos entre janeiro e dezembro de 2023 pelos portos do Arco Norte, contra 32,7% do acumulado do ano passado.

Por Santos/SP, foram escoados 30% do grão, contra 32,7% do exercício anterior. As exportações de soja pelo porto de Paranaguá, totalizaram 14,1% do montante nacional, contra 13% no mesmo período do ano anterior. A origem das cargas para exportação ocorreu, prioritariamente, dos estados do Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

No caso do milho, mesmo com os percentuais de queda apontados no último mês de dezembro, os portos do Arco Norte chegaram a exportar 41,6% da movimentação nacional do cereal, contra 44,7% no mesmo período do ano anterior.

Na sequência, o porto de Santos/SP, com 38,2% da movimentação total, contra 36,9% no mesmo período do exercício passado; o porto de São Francisco do Sul/SC, onde foram registrados 8,2% dos volumes embarcados (3,7% em igual período do exercício anterior); e o porto de  Paranaguá/PR com 7,6% (11,6% do ano passado).

Fonte: Conab

Sistema nacional de cadastro ambiental rural passa por migração

A partir do dia 09 de fevereiro, terá início o processo de migração do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A medida visa transferir o sistema para uma nova infraestrutura de gestão, conforme a Lei Federal 14.600/2023. A previsão de conclusão é dia 29 de fevereiro. 

Durante esse período, não será possível receber ou integrar informações referentes a novos cadastros ou retificações, realizar análises, efetuar novos cadastros na Central do proprietário/possuidor, ou qualquer outra ação relacionada à edição de dados no sistema.

As consultas continuarão disponíveis, incluindo aquelas efetuadas por instituições financeiras por meio do Sistema de Operações do Crédito Rural (Sicor) e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

A medida faz parte do aperfeiçoamento do Sicar, em cumprimento ao Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e demais regulamentos, considerando a distribuição de competências entre a União e os entes federativos.

Instituído legalmente pelo Código Florestal, em 2014, o CAR é um registro público obrigatório para todos os imóveis rurais e deve ser feito, preferencialmente, nos órgãos ambientais municipais ou estaduais.

Fonte: Revista Cultivar

Comércio digital revoluciona o agro

O agronegócio tem experimentado benefícios significativos com o uso de marketplaces, onde 71% dos agricultores recorrem a canais digitais para transações, de acordo com pesquisa da McKinsey. 

A utilização dessas plataformas para compras, vendas e pesquisa de preços impulsiona a eficiência, competitividade e sustentabilidade do setor. Isso reforça o papel do Brasil como líder global no agronegócio, proporcionando um ambiente virtual para os usuários criarem perfis, listar produtos e serviços, facilitando a conexão com potenciais consumidores.

“É interessante dar aos agricultores a oportunidade de navegar pelos diferentes produtos, comparar preços, ler avaliações de outros consumidores e realizar suas compras diretamente na plataforma. Especialmente no agronegócio, que lida com maquinário pesado e de alto custo, ter à mão as revisões de outros compradores e poder contar com os detalhes de cada máquina é um grande facilitador para a escolha adequada”, afirma Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa da FCamara especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis.

Os marketplaces agro, ao reunir vendedores em um único site, ampliam a visibilidade dos produtos, oferecendo oportunidades de venda adicionais. Para maximizar esse alcance, é crucial fornecer informações detalhadas, como preços corretos, descrições precisas e fotos adequadas. 

Fonte: Agrolink

Quebra de safra na soja pode levar a perdas de R$ 24,3 bilhões, diz consultoria

Nesta primeira quinzena de janeiro, o clima irregular em diferentes regiões do país tem feito o mercado reafirmar a expectativa de quebra de safra da soja. No dia 22/01, a consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio aponta quebra para 11,8 milhões de toneladas em todo o país, levando a produção a 152,1 milhões de toneladas, 1,6% inferior à passada.

A Conab, até o momento, estima 155,3 milhões de toneladas do grão.

Se confirmada a expectativa do consultor Carlos Cogo, a redução na colheita da soja significaria uma perda de R$ 24,3 bilhões. Ele explica que o cálculo é feito considerando o valor médio da soja, incluindo os insumos, versus o volume perdido no campo.

Para chegar ao valor bilionário, ele usa como base os preços do Valor Bruto da Produção agropecuária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para 2024. A pasta prevê queda de 0,2% no VBP em 2024. Na soja, a retração é mais tímida, de 1,4%, para R$ 329,9 bilhões. Mesmo assim, o grão deve permanecer com o maior faturamento da agropecuária nacional.

Para aqueles produtores que conseguiram concretizar o crescimento das plantas e dos grãos na janela ideal, o avanço das colheitadeiras nas lavouras a esta altura da safra 2023/24 já era esperada.

Fonte: Exame

A reação tardia do açúcar e a demanda sazonal

Os preços do açúcar bruto reagiram na semana passada, aproximando-se do nível de retração de Fibonacci de 50%. Em termos técnicos, normalmente espera-se uma recuperação após um grande colapso, mas devemos permanecer cautelosos, pois os fundamentos não mudaram muito.

“Conforme discutido em relatórios anteriores, o mercado está em um equilíbrio apertado. É natural que os preços encontrem apoio na alta demanda sazonal devido às festividades do Ramadã. O Ramadã, o nono mês do calendário lunar islâmico, tem profunda importância religiosa para os muçulmanos em todo o mundo”, comenta Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da hEDGEpoint Global Markets.

A conclusão do Ramadã é comemorada com o Eid al-Fitr, um dia alegre com orações especiais, banquetes e troca de presentes. Um exemplo ilustrativo de seu impacto sobre o mercado de açúcar é a Indonésia, um importante importador global do adoçante, com uma média anual de 5 milhões de toneladas, que tradicionalmente experimenta um aumento durante o primeiro trimestre.

“O principal parceiro comercial da Indonésia, em termos de açúcar, é a Tailândia, responsável por cerca de 40% de seu volume total, seguida pelo Brasil, com cerca de 22%”, explica a analista.

Fonte: Forbes Agro

Paraná inicia colheita do milho primeira safra

No sudoeste do Paraná, os produtores estão realizando o plantio da 2ª safra, mesmo em condições desfavoráveis de umidade. Para a 2ª safra, a maior aposta dos produtores é o feijão, cuja área deve ser maior do que a prevista inicialmente, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral).

Ainda no sudoeste paranaense, a expectativa é de uma redução na área de plantio de milho em comparação ao ano passado, devido aos custos elevados, infestação de cigarrinha, doenças e frustração de produtividade nas três últimas safras.

No oeste e centro-oeste do estado, a colheita do milho 1ª safra segue lentamente. À medida que avança a colheita de verão, os produtores estão iniciando o plantio da 2ª safra de milho. No sul do estado, a colheita do milho também começou com produtividade abaixo do esperado. No norte paranaense, grande parte das áreas de milho verão estão prontas para a colheita, porém devem ficar aquém da produtividade inicialmente prevista.

No Rio Grande do Sul, a estimativa de plantio de soja para a safra 2023/2024 é de 6.745.112 hectares, e a perspectiva de produtividade é de 3.327 kg/há, de acordo com dados da Emater/Ascar- RS.

Fonte: Agroclima