Farm News 27/11 a 03/12
Produção de cana cresce 10,9% e está estimada em 677,6 milhões de toneladas
As condições climáticas e os investimentos do setor sucroalcooleiro refletiram em um aumento na produção de cana-de-açúcar no país.
De acordo com o 3º Levantamento da Safra 2023/24 da cultura, divulgado dia 29/11 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deve crescer 10,9% em comparação ao ciclo anterior e chegar a 677,6 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica da estatal.
O bom resultado esperado é influenciado tanto pelo melhor rendimento das lavouras, estimado em 81.129 quilos por hectares, como pela maior área destinada ao cultivo da cultura, prevista em aproximadamente 8,35 milhões de hectares.
“Apesar do início da colheita ter sido atrasado devido às chuvas constantes, a moagem alcançou pouco mais de 90% na região Centro-Sul.”, analisa o gerente de Acompanhamento de Safras da Companhia, Fabiano Vasconcellos.
Principal região produtora de cana do país, o Sudeste deverá aumentar o volume colhido em 12,2%, quando comparada à safra anterior, totalizando 434,98 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
A área apresenta uma leve redução, mesmo com os investimentos para a renovação das lavouras. Por outro lado, a produtividade média deverá aumentar, passando de 75.629 quilos por hectares para 85.046 kg/ha.
Fonte: AgroBand
Chuvas irregulares e mal distribuídas impactam safra de grãos e trigo no Sul
As três primeiras semanas de novembro foram marcadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, influenciando o momento de plantio e o desenvolvimento dos grãos da safra verão – principalmente a soja.
De acordo com o monitoramento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os maiores volumes de chuva foram registrados na região Sul, causando impactos por excesso de água nos cultivos nos cultivos de primeira safra em semeadura e início do desenvolvimento.
Nas demais regiões, a baixa umidade no solo atrasou a semeadura e restringiu o desenvolvimento dos cultivos da safra verão, principalmente na metade sul de Mato Grosso, na maior parte de Goiás e de Mato Grosso do Sul. Áreas do Triângulo Mineiro, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia também foram afetadas.
Apesar dessas condições, a Conab indica que a média diária do armazenamento hídrico no solo, nas três primeiras semanas de novembro, ainda permite condições favoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras do país.
Do centro ao norte de Mato Grosso, sul de Goiás, sudoeste de Mato Grosso do Sul e em todo o estado do Paraná, o índice de umidade acima de 50% contribuiu para o desenvolvimento satisfatório das lavouras.
Fonte: Exame
Após um 2022 gordo, produtor vai fechar 2023 com preço bem menor
Após um 2022 histórico para o produtor, as cotações deste ano perderam força. Poucos produtos, como açúcar e arroz, mantiveram uma média de preços de negociação acima da do ano anterior.
O açúcar, que esteve em R$ 134 por saca de 50 kg no ano passado, está em R$ 142 neste. Equilíbrio entre oferta e demanda no mercado mundial e produção menor nos países concorrentes do Brasil mantiveram valores elevados neste ano. Com os preços internacionais aquecidos, as vendas externas são mais rentáveis para as usinas do que as internas.
O arroz também segue uma escalada de preços, com média anual de R$ 92 por saca no Rio Grande do Sul, acima dos R$ 76 de 2022. Os preços atuais já superam R$ 120 por saca, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Os valores internos refletem os do mercado externo, que tem oferta reduzida e demanda aquecida. Além de redução de produção em países importantes para o mercado externo, há restrições às exportações em outros, como na Índia.
Fonte: Folha de S.Paulo
Soja: produtor terá lucro nesta safra, mas inferior a 2021 e 2022, diz consultoria
Com o plantio da safra brasileira 2023/24 de soja em reta final, a Datagro Grãos revisou seu levantamento sobre a renda dos produtores do país para o ano que vem.
O resultado ainda sinaliza mais uma temporada remuneradora para a maioria, embora possivelmente aquém dos excelentes desempenhos de 2021 e 2022, e até mesmo do razoável ano de 2023.
De acordo com a empresa, a combinação das variáveis que determinam a lucratividade bruta, definida através da relação entre a receita obtida e o custo de produção, deve pender mais uma vez para o lado positivo.
“Mas a amplitude irá variar de estado para estado, a depender dos resultados obtidos em termos de produtividade média, sendo decisivo em um ano de irregularidade climática como o desta nova safra”, comenta o economista e líder de conteúdo da consultoria, Flávio Roberto de França Junior.
Os custos operacionais de produção da safra 2023/24 nos três principais estados produtores do Brasil, Mato Grosso, Paraná e Goiás, devem registrar expressiva retração. No entanto, vale considerar que essa redução acontece ante uma base muito elevada, após fortes aumentos nas safras 2021/22 e 2022/23.
Fonte: Canal Rural
Queda na oferta de laranja preocupa quanto ao abastecimento global de suco
A oferta mundial de suco de laranja está caindo nos dois maiores polos produtores: Brasil e Estados Unidos. Ainda que o consumo da commodity também esteja recuando nos principais países consumidores globais (Estados Unidos e União Europeia), a queda da disponibilidade está sendo mais intensa do que a da demanda, o que traz preocupações quanto ao abastecimento do produto.
Desde o pico de produção nos dois principais cinturões citrícolas mundiais (São Paulo e Flórida), em 1995/96, as duas regiões passaram a apresentar retração na colheita. Em São Paulo e no Triângulo Mineiro, a baixa foi mais amena e até mesmo bem inferior à redução da área. Já na Flórida, a queda na produção foi bastante expressiva, tendo como justificativa o greening e agravantes climáticos em alguns anos, como furacões e geadas.
Na safra 2023/24, o cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro deve colher 309,34 milhões de caixas de 40,8 kg de laranjas, conforme estimativa do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) de setembro, volume 1,5% menor que o da temporada anterior. Apesar de ser uma safra com produção bastante parecida com a de 2022/23, agentes não descartam reduções, até o encerramento da colheita.
Fonte: Cepea
Entregas de fertilizantes no Brasil crescem 16,7% em setembro, diz Anda
As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 4,89 milhões de toneladas em setembro, alta de 16,7% em relação ao mesmo mês de 2022, mas uma queda ante o recorde de agosto de 5,5 milhões de toneladas, de acordo com dados da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda) publicados nesta sexta-feira.
A Anda não detalhou as razões do desempenho das entregas no mês em que tradicionalmente o plantio de grãos começa em alguns Estados.
No acumulado de janeiro a setembro, a Anda registrou entregas de 33,50 milhões de toneladas, com crescimento de 11,3% versus igual período do ano passado, quando produtores reduziram compras de adubos devido aos altos preços que tiveram influência da guerra na Ucrânia.
O Estado de Mato Grosso concentra o maior volume de entregas no acumulado de janeiro a setembro, atingindo 7,72 milhões de toneladas, seguido por Paraná (3,88 milhões), Goiás (3,66 milhões), Rio Grande do Sul (3,56 milhões), São Paulo (3,15 milhões) e Minas Gerais (3,02 milhões).
Fonte: Notícias Agrícolas
Encontro de líderes celebra união do setor rural do Paraná
O setor agropecuário do Paraná deu mais uma mostra de sua união. Mais de 4 mil produtores rurais participaram do Encontro Estadual de Líderes Rurais 2023, promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR, dia 1º/12, no Centro de Convenções ExpoTrade, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
No discurso de boas-vindas, o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, enalteceu o papel dos participantes, que fazem a força do setor agropecuário. “As maiores autoridades deste evento são vocês, lideranças rurais do Paraná”, disse Meneguette.
“No contexto atual em que vivemos, tenho uma certeza: quando muitas vozes conscientes se tornam um coral, certamente vão nos escutar e perceber que existe algo que precisa ser atendido. E essas vozes são as nossas! Então, reforço: precisamos nos unir e fortalecer o nosso sistema e o nosso setor”, acrescentou.
Essa união envolve os representantes do setor agropecuário em todas as esferas políticas. Por isso, o Encontro Estadual também reuniu líderes, como o vice-governador Darci Piana, os ex-governadores Beto Richa e Cida Borghetti, que foi homenageada pelo Sistema Faep/Senar-PR.
Fonte: Revista Cultivar