Farm News 20/11 a 26/11 

Farm News 20/11 a 26/11 

28 de novembro de 2023 0 Por admin


Colheita da safra de inverno no Paraná se encaminha para o encerramento

A colheita da safra de inverno no Paraná está prevista para se encerrar, com a cevada já totalmente colhida e apenas pequenas áreas de trigo permanecendo nos campos.

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgará os números de produção na próxima quinta-feira (30), apontando a possível frustração dos produtores diante do clima atípico.

Boletim de Conjuntura Agropecuária traz informações cruciais sobre as situações enfrentadas. Os produtores devem contabilizar prejuízos devido à retração dos preços, redução de produtividade e queda na qualidade dos produtos obtidos, especialmente em regiões afetadas pelas condições climáticas irregulares.

No que diz respeito à soja, as condições das lavouras tiveram uma redução de nível nesta semana. As atividades boas consideradas representam agora 87% da área, em comparação com 88% na semana anterior. Destaca-se que a região Norte do Estado apresenta condições mais desenvolvidas, diferenciando-se das demais regiões.

Já o milho, que teve 98% da área semeada, também sofreu reavaliação das condições das lavouras. As atividades boas consideradas caíram de 81% para 79%, as médias aumentaram de 16% para 17%, e as ruínas subiram de 3% para 4%.

Fonte: Agrolink

Safras reduz previsão de colheita de soja do Brasil em 1,15%, mas ainda vê recorde

A produção de soja do Brasil em 2023/24 foi estimada dia 24/11 em 161,38 milhões de toneladas, queda de 1,15% na comparação com a previsão anterior, divulgada em julho, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.

A consultoria disse que foram feitos “ajustes finos nos potenciais de produtividades médias de alguns Estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país devido ao clima irregular”, marcado por baixa umidade e temperaturas elevadas, registrado desde outubro.

Os destaques negativos ficam com os Estados do Mato Grosso e de Goiás. Se confirmada a projeção, o Brasil, maior produtor e exportação de soja, elevaria sua safra de soja em 2,2% sobre a temporada anterior, que ficou em recorde 157,83 milhões de toneladas. A safra deverá crescer, apesar do tempo irregular, com um aumento de 2,1% na área plantada para 45,62 milhões de hectares.

 “Apesar disso, é importante destacar que as produtividades ainda podem ser elevadas nestes Estados, embora devam ser inferiores às registradas na temporada 2022/23”, informou a Safras & Mercado, em nota.

“Se o clima não melhorar, novos cortes podem ocorrer, mas havendo melhora, boa parte das plantas pode se recuperar, resultando em produtividades ainda relevantes”, diz a consultoria.

Fonte: Forbes

Condições climáticas impactam as principais regiões produtoras de grãos

De acordo com o Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dia 23/11, as três primeiras semanas de novembro foram marcadas por fortes chuvas ocorridas nas principais regiões produtoras de grãos do país.

No entanto, as precipitações foram irregulares e mal distribuídas, sendo os maiores volumes registrados na região Sul, que causaram impactos nos cultivos de inverno em maturação e colheita, e ainda nos cultivos de primeira safra em semeadura e início de desenvolvimento.

O Boletim aponta também que, nas demais regiões, a baixa umidade no solo atrasou a semeadura e restringiu o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, principalmente na metade sul de Mato Grosso, na maior parte de Goiás e de Mato Grosso do Sul, bem como em áreas do Noroeste e Triângulo Mineiro, além do sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia, no Matopiba.

Os mapas de anomalia do Índice de Vegetação (IV) dos cultivos de verão mostram uma predominância de anomalias positivas nas principais regiões produtoras, enquanto os gráficos de evolução apontam a média ponderada do IV da safra atual próxima ou acima da safra anterior e da média histórica.

Fonte: Conab

Exportações de carne bovina devem ultrapassar 200 mil toneladas neste mês

As vendas externas brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 119,27 mil toneladas até a terceira semana de novembro, quase o mesmo volume acumulado em novembro do ano passado (148,8 mil toneladas), de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

De acordo com as informações da instituição, a média diária de embarques de carne bovina é de 10,8 mil toneladas em novembro, 45,41% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. 

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), se o ritmo continuar sem alterações até o fim de novembro, as exportações brasileiras de carnes bovinas in natura devem ultrapassar 200 mil toneladas neste mês.

Em 2023, de acordo com especialistas de mercado do Cepea, as exportações de produtos agropecuários podem atingir uma receita recorde. Pesquisa do Cepea e órgãos federais mostra que o faturamento em dólar do setor de janeiro a setembro de 2023 cresceu 3,2% frente ao mesmo período do ano passado, somando US$ 126 bilhões.  

Esse resultado segue atrelado ao maior volume embarcado – que aumentou 14,7% –, já que os preços médios em dólar caíram 10%. O milho continua sendo o produto com maior taxa de crescimento nos envios externos, com alta de 40% no volume embarcado.

Fonte: AgroBand

Queda de margens será maior preocupação para produtor em 2024

As perspectivas para a produção agropecuária brasileira de 2024 continuam boas, embora o resultado final dependa da evolução do clima, que, nos últimos anos, vem interferindo muito no setor.

A próxima safra se apresenta, no entanto, com uma grande preocupação para os produtores com relação às margens. Os custos de produção caíram, mas os preços atuais das commodities estão bem distantes do pico registrado a partir de 2020.

Ao avaliar as perspectivas para o agronegócio em 2024, analistas do Rabobank preveem redução da pressão dos insumos na produção e uma continuidade da demanda por esses produtos.

Com a queda dos preços dos insumos neste ano, os custos de produção de soja e milho da safra 2023/24 recuam 16% e 5%, respectivamente, em Mato Grosso, principal estado produtor.

O alívio virá também para produtores de café, cana-de-açúcar e citricultores. O custo da adubação nesses setores ficará entre 35% e 39% abaixo dos da safra anterior, segundo os analistas do banco. A queda nos preços do adubo fará com que as entregas desse insumo subam para 45 milhões de toneladas no próximo ano, 2,5% a mais do que neste.

Fonte: Folha de S.Paulo

Agroindústria reduz perdas e deve operar em campo positivo, diz FGVAgro

Pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que em setembro/2023, a produção agroindustrial registrou uma expansão de 2,5% frente ao mesmo período de 2022. Essa alta foi derivada da expansão de 5,8% do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas.

Por sua vez, o segmento de Produtos Não-Alimentícios contraiu pela décima terceira vez consecutiva (-1,3%). Com o resultado positivo do mês, a Agroindústria reduziu suas perdas no acumulado no ano: passou de -0,4% (até agosto/2023) para -0,1% (até setembro/2023).

Para 2023, o FGV Agro espera que a Agroindústria cresça levemente, em 0,2%, em relação ao ano de 2022, no cenário base. Essa alta deverá ocorrer por conta do crescimento (3,5%) do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas e pela menor contração dos Produtos Não-Alimentícios (-3,4%) – vale destacar que, ao longo do ano, esse segmento chegou a acumular contração de quase 5,5%.

O segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas vem sendo favorecido pela safra recorde, pela queda da inflação de alimentos e pela manutenção do bom ritmo no mercado de trabalho.

Fonte: Revista Cultivar

Café: produção mundial atinge volume físico de 171,3 milhões de sacas de 60 kg

A produção de café mundial estimada para o ano-cafeeiro de outubro de 2022 a setembro de 2023, atingiu um volume físico total equivalente a 171,3 milhões de sacas de 60 kg. A performance representa uma ligeira recuperação de 1,7%, na comparação com os mesmos doze meses do período anterior.

Desse volume total da safra mundial, 98,6 milhões de sacas, que correspondem a 57,5%, são da espécie de coffea arabica e 72,7 milhões de sacas (42,5%) da espécie de coffea canephora (robusta+conilon).

O estudo tem como base e fonte principal de consulta o Relatório sobre o mercado de Café – outubro 2023, da Organização Internacional do Café (OIC), que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Vale também ressaltar que a OIC considera e agrupa, nos seus respectivos relatórios e estudos em nível mundial, quatro grandes regiões produtoras de cafés: Ásia & Oceania, México & América Central, África e América do Sul.

O consumo global de café registrará ligeiro acréscimo de 1,6% no ano-cafeeiro atual, levando em conta que no acumulado de doze meses no ano-cafeeiro anterior de 2021-2022, somou 175,6 milhões de sacas.

Fonte: Canal Rural