Farm News 24/07 a 30/07

Farm News 24/07 a 30/07

31 de julho de 2023 0 Por admin


Exportações de soja do Brasil devem crescer 4% em 2024

As exportações de soja do Brasil deverão somar 99 milhões de toneladas em 2024, alta de 4% ante as 95 milhões de toneladas indicadas para 2023, segundo projeção da Safras & Mercado.

A consultoria indicou ainda esmagamento de 55 milhões de toneladas de soja em 2024 e de 53,4 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 3% entre uma temporada e outra.

A oferta total da oleaginosa está prevista para aumentar 7% no próximo ano, para 171,531 milhões de toneladas, enquanto a demanda deve crescer 4%, para 157,7 milhões de toneladas, provocando uma elevação de 70% dos estoques finais, a 13,831 milhões de toneladas.

Com relação aos subprodutos da soja, a Safras & Mercado estimou uma produção de farelo de 42,3 milhões de toneladas em 2024, com alta de 3% frente a 2023.

As exportações do farelo deverão cair 2% para 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno deve subir 8%, a 20 milhões de toneladas, levando os estoques a crescerem 31%, para 3,34 milhões de toneladas. Já a produção de óleo de soja deve aumentar 2% para 11,1 milhões de toneladas.

Fonte: Forbes Agro

Agricultura familiar produzirá 17 milhões de toneladas de soja em 2033

Os produtores da agricultura familiar continuarão sendo os responsáveis por boa parte da produção de alimentos do país nos próximos dez anos. Pelo menos 83% dos estabelecimentos de produção de horticultura estarão nas mãos deles, somando 60% do valor da produção.

A agricultura familiar terá grande importância também na fruticultura e na floricultura. Nesta última, 70% dos estabelecimentos estarão com eles.

Os dados são projeções do Ministério da Agricultura para a safra 2032/33. Em alguns produtos, como o fumo, os pequenos produtores vão representar 94% da atividade, colocando 528 mil toneladas no mercado das 561 mil que serão produzidas pelo país.

Escala de produção e dificuldade de adoção de novas tecnologias, no entanto, ainda deixarão os produtores familiares longe da produção de grãos. A participação do setor na oferta nacional de arroz, feijão e milho se limitará a 12% de cada produto.

No caso da soja, a participação é menor, de 9%: os agricultores familiares vão colocar 17 milhões de toneladas da oleaginosa no mercado. O país produzirá 187 milhões. A oferta total de milho será de 160 milhões de toneladas, sendo 19,2 milhões de toneladas dos pequenos produtores.

Fonte: Folha de S.Paulo

Estudo aponta aumento de 37% na produção de grãos no Matopiba em dez anos

A região formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%), conhecida como Matopiba, tem uma dinâmica diferenciada de crescimento agrícola.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Os números fazem parte do estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2022/2023 a 2032/2033, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: AgroBand

54% dos agricultores pretendem investir em drones neste ano

Mais da metade dos agricultores (54%) pretende aumentar os investimentos em drones neste ano. Este é uma das conclusões do estudo “Situação da Indústria de Drones 2022”, que é divulgado anualmente pela empresa estadunidense DroneDeploy.

A pesquisa consultou 766 clientes da empresa, de 20 setores econômicos e mais de 40 países e apontou, também, as principais motivações dos usuários da construção civil e setor de energia, além da agricultura.

Entre os entrevistados da agricultura, 33% planejavam aumentar seus gastos entre 10% e 50% e 21% afirmaram que devem aumentar os gastos em 50% ou mais em sistemas e equipamentos para drones.

As principais áreas de interesse a serem expandidas incluem pulverização de culturas, fertilização e amostragem de solo. Até 2020, os principais objetivos eram a digitalização de operações (58%) e eficiência no planejamento (50%).

Como as empresas de energia, a agricultura ainda usa drones (68%) e uma variedade de outros sensores (21%) para monitorar as áreas de forma digital. Na agricultura, estes recursos podem medir desde umidade do solo e presença de pragas até outras condições das lavouras.

Fonte: Canal Rural

Algodão: julho é marcado por comercialização pontual e preços firmes

O mercado físico brasileiro de algodão teve um mês de comercialização pontual e preços firmes seguindo os referenciais internacionais. Ao longo do mês teve demanda para entrega mais para frente, com alguns negócios entre trading e produtor para 2024.

Já a indústria doméstica trabalhou da mão para boca diante da subida nas cotações da pluma, informou a SAFRAS Consultoria.

A ideia de preço para o algodão colocado no armazém em São Paulo ficou na faixa de R$ 3,90/libra-peso, uma queda de 1,27% em relação ao dia anterior (26). 

No entanto, ainda continua valorizado na comparação com a semana passada e em relação ao mês de junho, quando a pluma era indicada a R$ 3,85/libra-peso e R$ 3,80/libra-peso, respectivamente. Sendo assim, os ganhos mensais chegam a 2,63%.

O valor do algodão no FOB porto de Santos encerrou a semana passada cotado a 80,11 centavos de dólar por libra-peso. No mesmo período do mês anterior estava sendo negociado a 77,96 centavos de dólar, uma alta de 2,76%. Esses valores refletem no prêmio pago pela pluma brasileira na Bolsa de Nova York. 

Fonte: Notícias Agrícolas

Estimativa de produção de carnes ultrapassa 29 milhões de toneladas

A produção dos três principais tipos de carnes no Brasil está estimada em aproximadamente 29,6 milhões de toneladas, como aponta o quadro de suprimento do produto, atualizado dia 28 de julho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na edição do AgroConab.

Se confirmado, este será o maior nível da série histórica considerando aves, suínos e bovinos. A Companhia também prevê recorde para as exportações, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. Mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

“O aumento na quantidade de carnes produzidas no país é um dos fatores que sustenta a tendência de queda nos preços ao consumidor. Muito da deflação registrada vem da carne, que está mais barata para o consumidor”, destaca o presidente da Companhia, Edegar Pretto.

O recorde esperado é puxado pelos suínos. Em 2023, a expectativa é que a produção chegue a 5,32 milhões de toneladas, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.

Fonte: Conab

Clima: semana começa com o tempo firme

O início da semana se destaca pelo domínio de tempo seco na maior parte do território nacional, com temperaturas bem superiores à média,  sobretudo nas regiões central e Norte do país.

No Sul, após um final de semana de temperaturas mais amenas e geadas, o calor volta a predominar, antecipando uma tarde significativamente mais quente do que o habitual. O tempo seco deve predominar em todos os setores da região.

Além disso, as temperaturas apresentaram uma elevação maior do que as registradas no final de semana. Em áreas do oeste da região, as temperaturas devem superar os 25°C no período da tarde, condição atípica para esta época do ano.

O tempo seco deverá persistir até o final de semana, quando uma nova frente fria deve avançar pelo Sul. Entretanto, essas chuvas ficam confinadas no extremo sul do Brasil. Já em áreas da parcela central do país, o predomínio será de tempo firme e quente. 

Seguindo a sequência de dias escaldantes, a semana começa com previsão de tardes muito quentes em todos os setores do centro-oeste. As temperaturas devem superar os 37°C no sul de Mato Grosso e norte de Goiás.

Fonte: Agrolink