Farm News 03/07 a 09/07
Novo levantamento da Conab aponta para 315,8 milhões de toneladas de grãos
A estimativa atual, para a produção de grãos, após a pesquisa de campo, aponta para uma produção de 315,8 milhões de toneladas, crescimento de 15,8% ou 43,2 milhões de toneladas sobre a safra anterior. A soja se destaca com o maior crescimento, com a estimativa mostrando um volume colhido de 155,7 milhões de toneladas, seguida do milho, com 125,7 milhões de toneladas. Em relação ao levantamento anterior, verifica-se um crescimento de 0,6%, resultado de ganhos na produtividade observados após a conclusão da colheita do feijão primeira safra, do arroz e da soja. No período analisado, as culturas de primeira safra, praticamente colhidas, faltando a do milho, com 83,2% da área concluída. As de segunda safra, predominando os estágios de enchimento de grãos, maturação e início de colheita, e as de terceira safra, juntamente com as culturas de inverno, em fase de plantio. Portanto, o resultado final do volume desta safra ainda depende do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas.
Fonte: Conab
Aplicação do crédito rural da safra 2022/2023 somou R$ 344 bilhões
O desembolso do crédito rural do Plano Safra 2022/2023 chegou a R$ 344 bilhões entre julho/2022 e junho/2023. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 204,7 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 90,5 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 33,5 bilhões e as de industrialização, R$ 15,2 bilhões. De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 1.903.436 contratos no período de 12 meses do ano agrícola, sendo 1.376.891 no Pronaf e 204.935 no Pronamp. Os valores contratados pelos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 52,2 bilhões no Pronaf e de R$ 48,7 bilhões no Pronamp. Os demais produtores formalizaram 321.610 contratos, correspondendo a R$ 243 bilhões de financiamentos contratados nas instituições financeiras.
Fonte: Mapa
Exportação de carne de frango do Brasil cresce 8,5% no 1º semestre
As exportações de carne de frango do Brasil, maior exportador global do produto, totalizaram 2,629 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2023, aumento de 8,5% ante o mesmo período do ano passado, com impulso de grandes importadores como China, Japão, África do Sul e Arábia Saudita. Seguindo relatório publicado dia 7 de julho pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a receita acumulada no primeiro semestre alcançou 5,168 bilhões de dólares, avanço de 9,3% na mesma comparação. Em junho, as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 446,2 mil toneladas, alta de 3,2%, mas tiveram queda de 6,7% em receitas para 887,5 milhões de dólares. A China continuou no primeiro semestre como principal destino do produto brasileiro, com 390,7 mil toneladas entre janeiro e junho (+33%), seguido por Japão, com 219,8 mil toneladas (+8,5%), Emirados Árabes Unidos, com 200,1 mil toneladas (-18,3%), África do Sul, com 189,7 mil toneladas (+16,5%) e Arábia Saudita, com 176,8 mil toneladas (+8,4%). As exportações brasileiras de carne suína alcançaram 589,8 mil toneladas entre janeiro e junho deste ano, alta semestral de 15,6%.
Fonte: Forbes Agro
‘Avanço’, ‘menos burocracia’: o que diz o agro sobre a reforma tributária
Do texto aprovado na Câmara semana passada, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) citou como pontos positivos a redução de 60% da alíquota padrão da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A alíquota zero para itens da cesta básica foi outro ponto celebrado pela entidade. “A CNA ressalta que seguirá atuando no Senado para manter os avanços [com a reforma] obtidos na Câmara, bem como para buscar melhorias para o setor agropecuário e a sociedade brasileira”, disse a entidade, em comunicado. Para a Frente Parlamentar da Agropecuária, que participou ativamente das discussões sobre o projeto, o texto aprovado na Câmara cumpriu a missão de não elevar a carga tributária para os produtores rurais. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) defendeu que os senadores ratifiquem a aprovação da proposta. O vice-presidente da entidade, Tirso Meirelles, reforçou que o texto-base é “um avanço” por significar “menos burocracia e impostos”. Para a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), a versão final do texto da reforma tributária assegurou a “isonomia e livre concorrência”, o que era um pedido da entidade.
Fonte: Globo Rural
Consumo mundial de café sobe 1,7%, mas ritmo é menor
O consumo mundial de café, após aumento de 4,7% na safra 2021/22 (outubro a setembro), desacelera e terá crescimento de 1,7% em 2022/23. Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), foram consumidos 178,5 milhões de sacas no período. O ritmo menor da economia mundial e a forte aceleração da inflação são os principais fatores para essa desaceleração. A perda maior de ritmo ocorre nos países não produtores de café, principalmente nos da Europa. Os europeus, que tiveram aumento de 6% no consumo na safra 2021/22, vão manter o mesmo patamar em 2022/23, conforme os dados divulgados dia 5 de julho pela OIC. A produção mundial sobe para 171,3 milhões de sacas nesta safra, 7,3 milhões a menos do que o consumo. Nas últimas duas safras, a produção ficou 14 milhões de sacas abaixo do que foi consumido. No Brasil, 45% das áreas de café já foram colhidas neste ano, um percentual acima do de 2022, mas abaixo da média dos últimos cinco anos, que é de 48%. Os dados são da Safras & Mercado, que estima a produção brasileira em 66,7 milhões de sacas. A colheita do café arábica atinge 35%, e a do conilon, 62%.
Fonte: Folha de S.Paulo
Soja e frango levam Paraná a bater recorde de exportações
As exportações paranaenses bateram recorde neste primeiro semestre do ano e movimentaram US$ 12,1 bilhões (R$ 59 bilhões na cotação atual), uma elevação de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado, que somaram US$ 10,6 bilhões. É o terceiro ano consecutivo que o Paraná renova seu recorde de exportações totais entre os meses de janeiro e junho e, neste ano, as vendas de soja e de carne de frango foram as principais responsáveis pela alta. Com o resultado, divulgado dia 7 de julho, o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia do Brasil. A comercialização de soja em grão e de carnes de frango foram responsáveis por 38% das vendas externas e somaram US$ 4,6 bilhões. Somente o complexo da soja, que inclui grão, farelo e óleo, movimentou cerca de US$ 4,1 bilhões no período. O comércio de cereais, terceiro produto mais exportado pelo Paraná, também se destacou, com crescimento de 90,6% em relação ao primeiro semestre de 2022, passando de U$ 270 milhões para U$ 515 milhões.
Fonte: AgroBand
Preços da soja e do milho continuam pressionados, aponta Rabobank
Os preços da soja e do milho continuam sob pressão no mercado brasileiro de grãos, conforme o último relatório do Rabobank. A queda nas cotações da soja pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o declínio nos preços internacionais em Chicago (CBOT) e a diminuição do impacto positivo do câmbio e do prêmio, que contribuíram para o aumento dos preços nos últimos dois anos. Essa retração de preços no mercado brasileiro tem se mostrado mais acentuada em comparação ao mercado internacional. A safra recorde de soja colhida no ciclo 2022/23 também é um fator relevante para a queda nos preços. De acordo com estimativas do Rabobank, a safra brasileira de soja atingiu a impressionante marca de 155 milhões de toneladas, representando um aumento de 27 milhões de toneladas em relação à safra anterior. As exportações da oleaginosa também alcançaram níveis recordes, chegando a 49 milhões de toneladas entre janeiro e maio de 2023, um aumento de 6 milhões de toneladas em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: Canal Rural
Novo ciclone deve se formar na região Sul
A segunda-feira (10/07) deve registrar um padrão de tempo muito característico para a época do ano em relação às chuvas. Já as temperaturas devem ficar muito acima da média esperada para o período. Algumas regiões do Brasil central, devem registrar marcas perto dos 37°C no período da tarde. Temperaturas que devem ser acompanhadas por índices de umidade muito baixos (inferiores aos 20%). Essa condição, além de trazer uma piora no quadro hídrico das lavouras e do solo, aumentam os riscos para incêndios. Até mesmo o sul do país, deve ter o registro de temperaturas mais quentes, mas também seguindo uma sequência de chuvas volumosas. As instabilidades remanescentes do ciclone que atuou durante o final de semana, devem persistir garantindo mais um dia de chuvas na metade sul na região sul. No decorrer dos próximos dias, um sistema de baixa pressão deve se desenvolver ao norte da Argentina e Paraguai. Contudo, as projeções indicam que este sistema deverá atuar de forma mais significativa, trazendo volumes de chuvas ainda maiores sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre a primeira metade de quarta (12) e quinta-feira (13). As instabilidades devem avançar até o sul do Mato Grosso e sul de São Paulo.
Fonte: Agrolink