Farm News 20/02 a 26/02
Farm News 20/02 a 27/02
Agronegócio no Brasil dá salto e hoje equivale ao PIB da Argentina
A safra recorde de mais de 300 milhões de toneladas esperada para o Brasil neste ano evidencia a proporção que o agronegócio tomou dentro da economia brasileira. Entre 2002 e 2022, o PIB agrícola do país saltou, desconsiderando a inflação, de 122 bilhões de dólares para 500 bilhões de dólares — o equivalente a uma Argentina. De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, o agronegócio brasileiro apresentou um crescimento extraordinário nos últimos 40 anos, com destaque para os últimos 20 anos. Esse crescimento, segundo especialistas, está baseado no investimento em pesquisa e nas políticas públicas para o campo, que têm propiciado sucessivos recordes na produção agrícola. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil deve romper neste ano a barreira dos 300 milhões de toneladas de grãos e firmar-se como o terceiro maior produtor mundial de cereais, atrás da China e dos Estados Unidos.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Lavouras estão em boas condições de desenvolvimento na safra 2022/2023 na maior parte do país
Segundo o monitoramento dos cultivos de verão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as lavouras se encontram em boas condições de desenvolvimento na safra 2022/2023, com exceção do Rio Grande do Sul, parte da Bahia e de Minas Gerais. Ainda de acordo com o estudo, a safra atual está evoluindo de forma similar ou acima da média nos principais estados produtores do país, o que indica um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho primeira safra. Estas análises estão no Boletim de Monitoramento Agrícola, publicado pela Conab. O estudo avalia a situação agrometeorológica e o comportamento dos índices de vegetação obtidos a partir de dados de clima, da fenologia e do sensoriamento remoto para analisar a condição do desenvolvimento das áreas cultivadas em diversas regiões produtoras.
Fonte: Conab
Brasil suspende exportações de carne bovina à China devido a caso de “vaca louca”
O Ministério da Agricultura suspendeu as exportações de carne bovina à China devido a um caso de doença da “vaca louca” no Pará. O autoembargo está estabelecido no acordo bilateral firmado entre os países em 2015. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro, em nota. Segundo a Pasta, o caso de encefalopatia espogiforme bovina ocorreu em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA). O governo já comunicou a Organização Mundial de Saúde Animal e aguarda o resultado do exame realizado pelo laboratório de referência da instituição em Alberta, no Canadá.
Fonte: Valor
Prorrogado prazo da tomada de subsídios sobre sobre rastreabilidade na cadeia produtiva
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou o prazo para participação na Tomada Pública de Subsídios (TPS) sobre a proposta de regulamentação de controles aplicados à rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos no Brasil. O novo prazo para as contribuições vai até 24 de março de 2023. A rastreabilidade é um tema indispensável para pecuária nacional, na medida em que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o Codex Alimentarius a atestam como uma ferramenta essencial para demonstrar a higidez e a segurança do sistema aplicado à criação dos rebanhos comerciais e dos processos industriais, por meio dos quais se obtém as carnes e produtos derivados.
A ampliação do prazo visa aumentar as contribuições e sugestões da sociedade e ouvir as partes interessadas previamente a intenção de regular um tema dessa relevância e complexidade, em muito poderá contribuir com a melhoria da qualidade da norma e no aperfeiçoamento dos controles afetos a ele.
Fonte: Mapa
Preço da carne suína se destaque entre as demais carnes
Os preços médios das carnes suína, bovina e de frango desta parcial de fevereiro estão superiores aos registrados em janeiro. Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que o movimento de valorização registrado para a proteína suinícola está mais intenso que o observado para as carnes concorrentes. Segundo informações do Cepea, diante desse contexto, a proteína suinícola vem perdendo a competitividade frente às demais proteínas neste mês. Vale ressaltar que, à medida que o preço médio da carne suína se distancia do frango e se aproxima do valor da carne bovina, ocorre a perda de competitividade da proteína suinícola.
Fonte: Agrolink
Governo traça estratégias para o Plano Nacional de Fertilizantes
Para estruturar o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, dia 24/02. “A ideia é fortalecer a indústria de fertilizantes e o Brasil ser menos dependente de importação, sendo o maior exportador agrícola do mundo que é. Para isso, precisamos reduzir o preço do gás natural. É um esforço grande”, declarou o vice-presidente. Durante a reunião foram traçadas as estratégias para que o PNF possa realmente avançar. “A proposta é que o Brasil volte, a médio prazo, a ter boa parte do domínio dos fertilizantes. Mas temos que começar já, fortalecendo a indústria e com políticas públicas de barateamento de energia e gás para que possamos ganhar mais competitividade e segurança”, afirmou Fávaro.
Fonte: Mapa
Mesmo com maior safra, alta demanda deve garantir preços rentáveis ao produtor de milho
O cenário de mercado de milho permanece favorável ao produtor. Mesmo com a expectativa de o Brasil colher a maior safra já registrada na série histórica, de aproximadamente 123,74 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a alta demanda e as incertezas de oferta do cereal no mundo tendem a garantir preços rentáveis aos agricultores. A análise está na edição de fevereiro do boletim AgroConab, publicada nesta quinta-feira (23) no site da Companhia. Pelo lado da oferta, “a condição climática adversa tem afetado o Rio Grande do Sul e tem também causado impactos nas lavouras argentinas. Há uma projeção de quebra de 9,6% na produção de milho no país vizinho, sendo a redução de 5,0 milhões de toneladas na comparação com os números iniciais da safra. Além disso, destaca-se a incerteza quanto ao escoamento do cereal da Ucrânia na Europa, com a intensificação do conflito no leste europeu”, pondera o gerente de Produtos Agrícolas da Conab, Sergio Roberto Santos.
Fonte: Conab
Trigo fecha no menor valor do ano em Chicago com discussões sobre acordo no Mar Negro
O trigo fechou em forte queda na bolsa de Chicago com agentes de mercado na expectativa pelo início das tratativas sobre a renovação do acordo que permite a Ucrânia exportar seus grãos via Mar Negro, justamente no dia em que a guerra entre Rússia e Ucrânia completa um ano. No dia 24/2, os contratos do trigo para maio, que são os mais líquidos no pregão, caíram 3,83%, a US$ 7,2175 por bushel, a menor cotação desde o início de 2023. A forte queda tem relação com o início das conversas para a renovação do acordo que permitiu à Ucrânia exportar seus grãos pelo Mar Negro. Nesta sexta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, conversou com o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, sobre a extensão do pacto, segundo a agência Reuters. O acordo foi renovado em novembro pelo período de 120 dias e tem validade até 19 de março. A Turquia, juntamente com a Organização das Nações Unidas (ONU), participa das negociações dentro do acordo desde julho do ano passado.
Fonte: Valor
Pronaf e Pronamp: prorrogação de financiamentos será tratada com Fazenda, diz MDA
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que a pasta negociará com o Ministério da Fazenda a prorrogação dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contratados pelos produtores do Rio Grande do Sul afetados pela estiagem. “Iremos nos debruçar sobre as dívidas dos agricultores. Uma parte não tem mais crédito porque deve, tendo em vista que é o terceiro ano consecutivo de seca e os agricultores estão acumulando financiamentos e sua renda diminuindo. É um estudo que será feito e anunciado posteriormente”, afirmou Teixeira nesta quinta-feira (23), em coletiva de imprensa, após anúncio das medidas do governo federal para enfrentamento da estiagem no Rio Grande do Sul, realizado em Hulha Negra (RS).
Fonte: Canal Rural