FARM NEWS – 19/12 a 26/12
Senador Carlos Fávaro é escolhido para comandar o Ministério da Agricultura
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) será o novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele deverá nomear o deputado Neri Geller (PP-MT) como secretário executivo do Mapa. Fávaro é reconhecido pelo trabalho que desempenhou quando presidiu a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) e foi um dos fundadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Caberá a Fávaro construir pontes entre o novo governo e o agronegócio, um dos setores mais exitosos da economia brasileira.
Fonte: Agro em Dia
Grãos tokenizados prometem otimizar o agro
A tokenização do agronegócio, principalmente dos grãos, está sendo bastante discutida no setor, prometendo otimizar os processos. A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), deu destaque a essas discussões durante a última edição do Fintouch, maior evento do calendário focado no mercado de fintechs da associação. Na ocasião, os especialistas tiveram um importante papel em contextualizar o cenário atual do mercado, ganhos expressivos na produção agrícola, a oportunidade levada pela inovação para as startups do setor e a influência das empresas de tecnologia com soluções financeiras ou operacionais para as fazendas. “A desmaterialização dos títulos de crédito do agronegócio, como por exemplo, a transformação de Cédulas de Produto Rural (CPRs) de um documento “físico” para um “eletrônico”, abriu porta para que essas transações também se transformassem em ativos digitais, logo chamando a atenção de empresas tokenizadoras, que perceberam o potencial de atuação no agronegócio. Atualmente, a CPRs representa até 1/3 de todo o crédito cedido na cadeia de insumos, este valor atualmente pode chegar a R$ 50 bilhões anualmente.
Fonte: ABFintechs
Ano de 2022 foi marcado por quebra na safra de soja no Brasil
O ano começou com Chicago em forte alta devido às perdas produtivas iminentes nas safras do Brasil, Argentina e Paraguai, com a falta de chuvas no final de 2021, o que culminou em grandes perdas produtivas na América do Sul, que levaram Chicago a sair do patamar de US$ 12 em novembro de 2021 para valores próximos a US$ 17 por bushel nos primeiros meses de 2022. Prêmios em alta frente à menor oferta, um dólar firme devido a desaceleração da economia mundial, guerra entre Rússia e Ucrânia e fatores internos ligados à questão fiscal e à eleição presidencial levaram os preços internos a atingirem novos recordes ainda em março. As cotações superaram R$ 200 por saca nos portos brasileiros e em algumas praças do interior do país, patamares jamais atingidos.
Fonte: Safras&Mercado/Canal Rural
Fertilizantes: Brasil importou menos em 2022
No Brasil, as importações de fertilizantes em novembro foram de 2,2 milhões de toneladas, o que representa queda de 46,4% contra o registrado no mesmo mês de 2021. A queda mensal reflete a desaceleração das compras externas após o adiantamento das
chegadas dos macronutrientes no primeiro semestre do ano. No acumulado anual as importações de 2022 são 7,4% menores versus o mesmo período de 2021. Quanto aos preços, as cotações dos principais produtos recuaram no último mês e registraram as mínimas do ano. No mercado internacional houve registros de vendas de ureia em preços menores que USD 500/ton diante da boa oferta em grandes origens mesmo com as compras indianas no último leilão realizado no país.
Fonte: Itaú BBA Agro
Milho tem alta na B3 e em Chicago mantém foco sobre o clima
Os preços do milho voltaram a subir na B3 e fechou a semana de 19 a 23/12 com ganhos de 0,05% a 0,24%. Com esses ganhos, março termina a semana sendo cotado a R$ 92,50 e o maio a R$ 91,79 por saca. O mercado na B3 subiu também acompanhando as altas do cereal na Bolsa de Chicago, que fechou o pregão com bons ganhos na carona das demais commodities, em especial o petróleo. No Brasil, um dos focos continua sendo as adversas condições de clima para regiões importantes de produção de milho verão, além de uma demanda boa ainda pelo grão brasileiro para exportação. A situação mais grave ainda está concentrada no Rio Grande do Sul, com perda importante de potencial produtivo, além do tempo seco que se observa também em estados como Minas Gerais e Goiás, por exemplo. A falta de chuvas na Argentina também está no radar dos traders e as previsões continuam mostrando poucas chuvas para quase todo o país nos próximos dias.
Fonte: Notícias Agrícolas
Café arábica fecha com altas em NY e conilon com baixa em Londres
O encerramento da semana 19 a 23/12 para o mercado do café seguiu o movimento iniciado no início da tarde, com as cotações do conilon em Londres retrocedendo na Bolsa de Londres enquanto altas eram registradas nos preços do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Esta movimentação de hoje é caracterizada, segundo análise divulgada pelo site Barchart, como de compras técnicas, uma vez que o setor está sendo suportado por um Dólar enfraquecido. Em Nova York, o contrato Março/23 tinha alta de 310 pontos, negociado por 172,00 cents/lbp, maio/23 subia 285 pontos, valendo 171,60 cents/lbp, julho/23 registrava ampliação de 295 pontos, cotado por 171,40 cents/lbp e setembro/23 registrava incremento de 300 pontos, negociado por 171,05 cents/lbp. Na Bolsa de Londres, o tipo conilon tinha o contrato março/23 tinha queda de US$ 3 por tonelada, negociado a US$ 1875, maio/23 teve recuo de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1845, julho/23 baixou US$ 4 por tonelada, cotado em US$ 1830, e setembro/23, teve queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1820. No Brasil, o mercado físico teve preços, na maioria, com ligeiras altas, quase estável.
Fonte: Agrolink
Estados produtores têm boa condição de desenvolvimento das lavouras de grãos
Os principais estados produtores de grãos do país apresentam boa condição de desenvolvimento das lavouras no início da safra 2022/2023, segundo o monitoramento dos cultivos de verão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A informação está no Boletim de Monitoramento Agrícola, publicado pela estatal. Segundo informações do Boletim, o atraso no início da estação chuvosa, que postergou o plantio de parte das lavouras, causou alterações negativas do índice de vegetação no oeste da Bahia, que se destaca como maior Estado produtor de soja da região do Matopiba (área que compreende o Estado do Tocantins e partes do Maranhão, Piauí e Bahia). No extremo-oeste baiano, os dados de satélite mostram que a maioria das áreas se encontra em desenvolvimento vegetativo. Já na região Sul, o excesso de chuvas, as baixas temperaturas e o atraso na colheita do trigo postergaram a semeadura e o desenvolvimento da soja na metade Sul do Paraná. Entretanto, os gráficos de evolução do índice de vegetação mostram que a safra atual está evoluindo acima da média, indicando um bom potencial produtivo.
Fonte: IstoÉ Dinheiro
Pesquisa mostra crescimento de 1,1% da agroindústria no Brasil
O FGVAgro divulgou dia 21/12 os resultados de sua pesquisa mensal sobre a Agroindústria, afirmando que o setor cresceu novamente. Em outubro/2022, a produção agroindustrial expandiu 3,9% frente ao mesmo mês do ano anterior, correspondendo ao oitavo crescimento consecutivo. O avanço do mês decorreu, exclusivamente, do setor de Produtos Alimentícios (alta de 12,2%) que, além de contar com uma base de comparação estreita (forte queda em outubro/2021), cresceu 4,0% frente a setembro/2022 (com ajuste sazonal). Já o setor de Bebidas (-5,9%) e o segmento de Produtos Não-Alimentícios (-0,5%) não conseguiram registrar crescimento interanual, apesar de também contarem com uma base de comparação relativamente pequena. Com o resultado do mês, a Agroindústria acumula uma alta de 1,1% no ano.
Fonte: FGVAgro