Farm News 23/06 a 29/06

Farm News 23/06 a 29/06

30 de junho de 2025 0 Por admin


Gripe aviária: 16 países retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que 16 países retiraram as restrições à importação de carne de aves do Brasil, em razão da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). 

São eles: Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã. 

Ainda permanecem com restrições: 

  • Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Albânia, Argentina, Canadá, Chile, China, Filipinas, Índia, Macedônia do Norte, Malásia, Mauritânia, Paquistão, Peru, Timor-Leste, União Europeia e Uruguai;  
  • Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: África do Sul, Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Cuba, Kuwait, México, Namíbia, Omã, Quirguistão, Reino Unido, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia;  
  • Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Catar, Emirados Árabes Unidos e Jordânia;
  • Suspensão limitada aos municípios de Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão;
  • Suspensão limitada à zona: Hong Kong, Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Singapura, Suriname e Uzbequistão. 

O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: Mapa

Produtor de SC conquista recorde nacional com 135,49 sc/ha no Desafio da Soja 2025

A 17ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja consagrou, na manhã desta quinta-feira (26/6), os grandes campeões da safra 2024/2025. O anúncio foi feito durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade, realizado em São Paulo (SP), pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb). A premiação reconheceu os produtores que atingiram os maiores índices de produtividade no país.

Nesta edição, o Desafio registrou 4.725 inscrições e 812 auditorias técnicas em campo. A meta proposta pelo Cesb segue ousada: colher, no mínimo, 100 sacas por hectare. De acordo com Daniel Glat, presidente do Cesb, 67% dos participantes alcançaram mais de 90 sacas por hectare. “Os vencedores de hoje são pioneiros, que vão abrindo caminho para muitos outros produtores. Temos 300 áreas que superaram as 100 sacas por hectare. Esse é o trabalho do Cesb”, afirmou.

A grande campeã nacional foi a Agro Mallon, da Fazenda Santa Bárbara, em Canoinhas (SC). O produtor Charles Breda atingiu produtividade recorde de 135,49 sc/ha e destacou a importância do solo no sucesso da lavoura.

“A terra é o maior ouro que o produtor pode ter hoje. O solo tem que ser o bem mais precioso e mais bem cuidado. Esse título é nosso. Eu e minha equipe de trabalho fazemos tudo com amor e não medimos esforços para fazer bem feito”, celebrou.

Fonte: Agrolink

Produção de café do Vietnã deve subir 8,3% na safra 25/26

Depois de uma temporada menor em 23/24 e 24/25, o Vietnã pode estar caminhando para uma recuperação no ciclo 25/26. Não apenas os produtores aproveitaram os preços mais altos em 2023 e 2024 para investir suas plantações de café e novas áreas, mas as perspectivas climáticas atuais também têm ajudado no desenvolvimento da próxima safra.

Em dezembro de 2024, as chuvas contribuíram para melhorar a saúde dos cafeeiros, apesar dos atrasos na colheita da safra 24/25. Enquanto isso, após as florações da safra 25/26 no final de abril, o nível de precipitação aumentou, com os números acumulados permanecendo acima da média em maio e junho.

A previsão para os próximo dias é de chuvas acima da média nas regiões do Planalto Central, onde estão as árvores de Robusta. Embora as chuvas excessivas possam causar algumas perdas nos cafezais, por enquanto, nenhum dano foi registrado.

A probabilidade maior de 2025 permanecer com um estado neutro para Enso (sem La Niña ou El Niño), conforme dados da NOAA – tendo uma correlação positiva com o aumento das chuvas no Vietnã –, pode ser um indicador de um desenvolvimento mais favorável para a temporada 25/26 no país, especialmente em relação aos rendimentos.

Fonte: Revista Cultivar

Produtores enfrentam obstáculos no acesso ao crédito rural

O crédito rural no Brasil é um instrumento crucial para financiar a produção agrícola e pecuária. Segundo dados do Banco Central do Brasil, o crédito gere cerca de 40% da produção agropecuária total do país, o que representa um valor significativo em termos de investimento no setor. 

Mas, a falta de assistência e informação aos produtores rurais, associações, cooperativas, e demais agentes do agro diante da quantidade excessiva de documentos, da demora nos processos de aprovação, e da gigantesca burocracia para solicitar um crédito vem comprometendo, nos últimos anos, o planejamento e a execução de várias atividades agrícolas, principalmente aquelas que exigem investimento imediato. 

Se não fosse suficiente todas essas barreiras, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual no mês de maio, levando os juros básicos a 14,75% ao ano. Essa alta tem um impacto significativo no crédito rural, pois o torna mais caro e menos acessível.

Diante da constante dificuldade de acesso a financiamentos, e os sucessivos aumentos da taxa Selic vêm causando temor e preocupação entre os produtores rurais, que todo ano necessitam de dinheiro para financiarem a próxima safra, melhorarem a estrutura de suas propriedades, entre outros serviços.

Fonte: Notícias Agrícolas

Agronegócio emprega 26,2% dos trabalhadores do país

O agronegócio brasileiro emprega 28,5 milhões de pessoas, recorde histórico, conforme dados de pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) referentes ao primeiro trimestre do ano.

O número é 0,6% superior ao mesmo período de 2024 e corresponde a 26,23% do total de ocupações no país. De acordo com o estudo, o crescimento foi puxado, principalmente, pelos insumos, com aumento de 10,2% – 30,2 mil pessoas empregadas; agroindústria – crescimento de 4,8% ou 222,9 mil trabalhadores; e agrosserviços, que teve alta de 2,4% (252,3 mil empregados).

Nessas esferas, o destaque vai para atividades como transporte, armazenagem e serviços que dão suporte à cadeia produtiva. Os dados mostram também que além do aumento no número de vagas, o agronegócio brasileiro segue em processo de profissionalização. Isso porque houve alta na formalização dos empregos, no nível de escolaridade dos trabalhadores e na presença feminina em diferentes funções da cadeia produtiva.

Além disso, também foi observado aumento na receita de trabalhadores autônomos, com aumento real superior a 9% ante o primeiro trimestre do ano anterior. A pesquisa do Cepea e da CNA utiliza como fonte de informações os microdados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua versão trimestral (PNAD-C), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Canal Rural

Clima seco contribuiu para colheita do algodão e do milho segunda safra no Centro-Oeste e Sudeste

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (26) o Boletim de Monitoramento Agrícola, com dados referentes ao período de 1º a 21 de junho, relativo ao desenvolvimento das lavouras da safra 2024/25.

Os maiores volumes de chuva foram registrados na região Norte, no estado do Rio Grande do Sul, na faixa Leste da região Nordeste, e em parte dos estados de Santa Catarina e do Paraná. As precipitações favoreceram o milho segunda safra em estágio reprodutivo no Pará e mantiveram o armazenamento hídrico do solo no Paraná.

No Sealba, a umidade foi suficiente para a semeadura e o desenvolvimento do feijão e do milho terceira safra. No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas dificultou a implantação dos cultivos de inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, o clima seco contribuiu para a maturação e colheita do algodão e do milho segunda safra.

Ainda segundo o boletim, os dados espectrais apontam condições adequadas para o desenvolvimento do milho segunda safra nas principais regiões produtoras.

O Índice de Vegetação apresentou valores elevados em todas as regiões monitoradas. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os cultivos de inverno mostram condições superiores às safras anteriores.

Fonte: Conab

Chuvas prejudicam lavouras e atrasam plantio da safra de inverno no Rio Grande do Sul

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início de junho estão provocando atrasos consideráveis no plantio da safra de inverno, período onde se cultivam trigo, cevada, canola e aveia no estado.

De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, o plantio de trigo avançou apenas 2% nesta semana e em todo o estado, menos da metade da área prevista para as lavouras – 1,1 milhão de hectares – foram semeadas. Em boa parte das lavouras que já haviam sido semeadas, a chuva provocou erosão, encharcamento e compactação superficial do solo. Algumas áreas precisarão ser replantadas.

Na região de Bagé, na Fronteira Oeste, as lavouras de trigo foram severamente afetadas pelas precipitações excessivas. Em Manoel Viana, 65% da área estava semeada e estima-se necessidade de replantio em diversas áreas, em decorrência de alagamentos e erosões severas, que arrastaram sementes, plântulas e fertilizantes.

O potencial produtivo das lavouras da região também está menor. Apenas lavouras com cobertura de solo adequada apresentam melhores condições, pois os processos erosivos não foram tão intensos. Já na região de Ijuí, as chuvas intensas provocaram erosão, sobretudo em áreas com baixa cobertura de palha. Onde foi adotada a semeadura de culturas outonais (nabo ou ervilhaca) imediatamente após a colheita da soja, os danos erosivos foram reduzidos.

Fonte: Band