Farm News 16/06 a 22/06

Farm News 16/06 a 22/06

23 de junho de 2025 0 Por admin


PIB do agro tem crescimento de 6,49%

O PIB do agronegócio cresceu 6,49% no primeiro trimestre de 2025, segundo informações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O aumento dá continuidade à tendência de recuperação observada no último trimestre de 2024, quando o setor reverteu a queda registrada até o terceiro trimestre do ano passado.

O setor agrícola registrou alta de 5,59% e a pecuária teve expansão de 8,50%. Todos os elos da cadeia produtiva registraram expansão do PIB no primeiro trimestre: insumos (4,45%), setor primário (10,0%), agroindústria (3,18%) e agrosserviços (6,27%). O principal destaque nos primeiros três meses de 2025, foi o setor primário, que teve crescimento tanto do segmento agrícola (10,78%) quanto do pecuário (8,58%).

A expansão do segmento primário agrícola foi impulsionada pela combinação da valorização dos preços e pelo aumento da produção esperada de importantes commodities que compõem o segmento, como café, milho, soja e trigo.

No caso do trigo, é esperado crescimento de 14,86% no valor bruto da produção, explicado pelos preços mais elevados na comparação entre janeiro a março de 2024 e 2025 (9,77%) e pela projeção de aumento na produção (4,64%). 

Fonte: Correio do Povo

CNA prevê Valor Bruto da Produção de R$ 1,52 tri em 2025

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deve atingir R$ 1,52 trilhão em 2025, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Se confirmado, será 12,3% maior ante 2024.

Em nota, a CNA diz que a receita estimada para a agricultura é de R$ 1,0 trilhão, alta de 12,5% em relação ao ano passado. “A soja, cultura com maior participação no VBP agrícola (36,6%), deve ter alta de 9,6% neste ano, com aumento de produção de 14,8% e previsão de queda nos preços (-4,5%)”, informou.

O milho, que tem participação de 17% no VBP agrícola, deve registrar, ainda de acordo com a CNA, aumento na produção (10,9%) e nos preços (19,9%). “Com isso, a estimativa do grão é de alta de 33% na receita. O café arábica e o café robusta também têm previsões de alta no faturamento, de 62,2% e 84,3%, respectivamente.”

Em relação à pecuária, a projeção da CNA para o VBP é de R$ 516,3 bilhões, aumento de 12% na comparação com 2024, com destaque especialmente para ovos e carne bovina. No caso dos ovos, estima-se um aumento de 3,65% na produção e 17,1% nos preços.

Fonte: Intesting

Agronegócio dos EUA perde US$ 2 bilhões com guerra comercial de Trump

O agronegócio dos Estados Unidos perdeu US$ 2 bilhões com a guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China nos primeiros quatro meses de 2025. O número é o resultado de uma pesquisa conduzida pelo Centro de Política Agrícola e Estudos Comerciais da Universidade Estadual de Dakota do Norte (NDSU, na sigla em inglês).

Segundo o estudo, de janeiro a abril deste ano, as exportações dos EUA para o país asiático caíram 55% em comparação com o mesmo período de 2024. A China importa uma variedade de produtos agrícolas dos EUA, com destaque para a soja, carne bovina, suína e de aves, além de milho, sorgo e trigo. Outros itens incluem algodão, frutas, laticínios e vegetais.

Atualmente, Brasil e Estados Unidos são os principais fornecedores de soja para a China. Em 2024, o país asiático importou 105 milhões de toneladas do grão. Desse total, 71% vieram do Brasil e 21% dos EUA, respectivamente, mostram dados do TradeMap da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os autores do estudo acompanharam os relatórios semanais de vendas de exportação do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para fornecer uma visão mais atualizada do cenário comercial ao invés dos dados do Departamento de Comércio norte-americano.

Fonte: Exame

Exportações sustentam mercado de carne bovina

O mercado físico do boi gordo teve preços firmes ao longo da semana, mas com altas menos consistentes na comparação com o ritmo que era visto até a primeira quinzena de junho.

“Os frigoríficos tentaram cadenciar o movimento de alta, aguardando a entrada mais representativa de animais confinados no mercado (contratos a termo). O que se percebe é um mercado com um perfil mais lateralizado neste momento. Sob o prisma da demanda, o mercado ainda centra suas atenções nas exportações, com um desempenho bastante favorável, enquanto o mercado doméstico conta com suas fragilidades”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

No atacado, os preços da carne bovina ficaram acomodados ao longo da semana. “O ambiente de negócios ainda sugere por alguma retração dos preços no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês.

Além disso, precisa ser mencionada a predileção por proteínas mais acessíveis por parte da população, a exemplo da carne de frango, dos ovos e dos embutidos em geral”, disse Iglesias. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 634,462 milhões em junho (10 dias úteis), com média diária de US$ 63,446 milhões. 

Fonte: Compre Rural

Mato Grosso do Sul deve crescer 5,5% e registra maior avanço do agro no Brasil

O Produto Interno Bruto de Mato Grosso do Sul deve crescer 5,5% em 2025, segundo a Resenha Regional do Banco do Brasil divulgada neste mês de junho. O desempenho coloca o Estado com o segundo maior crescimento do país, atrás apenas de Mato Grosso, cuja projeção é de 6,8%. A principal força desse avanço vem da agropecuária, que deve registrar aumento de 17,9% no PIB estadual.

“A região Centro-Oeste segue como a mais promissora do Brasil em termos de crescimento econômico”, afirmou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc. Ele explicou que os bons resultados no campo refletem diretamente nos setores da indústria e serviços, principalmente os ligados à cadeia do agronegócio. Segundo a Resenha, Mato Grosso do Sul lidera no país o crescimento do agro.

No campo, a soja segue como carro-chefe, com uma produção estimada em 14,06 milhões de toneladas, colhidas em 4,5 milhões de hectares. Já o milho, em segunda safra, deve alcançar 10,2 milhões de toneladas, representando um crescimento de 20,6% em relação à safra anterior.

“O cenário é otimista, puxado pelo aumento na produtividade e pelas boas condições climáticas”, destacou Verruck, segundo o qual a diversificação na agricultura também impulsiona o desempenho econômico local.

Fonte: Capital News

Produtor do Paraná garante alta produtividade com manejo microbiológico do solo

O produtor rural e engenheiro agrônomo Mauro Bertholini Franco, que cultiva grãos e cana na região de Cambará, no norte do Paraná, demonstra como o manejo microbiológico do solo pode ser decisivo para a produtividade e sustentabilidade das lavouras.

Em entrevista ao podcast Conexão Microgeo, ao lado do diretor de P&D da Microgeo, Paulo D’Andrea, Franco compartilhou sua experiência de mais de dez anos usando essa biotecnologia.

Desde 2012, Franco utiliza o Microgeo® em 100% das suas áreas de grãos, tanto nas safras de verão quanto de inverno, além da cana-de-açúcar, que cultiva em parceria com a Usina Jacarezinho. Para ele, o manejo microbiológico trouxe segurança mesmo em anos desafiadores.

“Em 2019 tivemos um ano difícil, e este ano foi ainda mais complicado. Plantamos milho e, mesmo com apenas 140 mm de chuva após um corte abrupto no abastecimento, colhemos 100 sacas por hectare. Isso mostra que o manejo está funcionando”, destacou Franco. Ele ressaltou a diferença significativa em relação aos vizinhos: “A planta tem outra cor e desenvolvimento.”

Além da resiliência, o manejo microbiológico também gera economia. Franco explicou que, com análises de solo e plantas, foi possível evitar a aplicação de fósforo neste ano.

Fonte: Portal do Agronegócio

Minas Gerais: exportações de milho crescem 573% no 1º quadrimestre

As exportações de milho de Minas Gerais registraram forte crescimento entre janeiro e abril de 2025. Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), o Estado embarcou 105 mil toneladas do grão, o que representa um aumento de 573% no volume em comparação com o mesmo período de 2024. Em valores, as vendas externas somaram US$ 32 milhões, alta de 34%.

A maior parte das exportações correspondeu ao milho classificado como cereal. Nesse segmento, os embarques alcançaram 101 mil toneladas, com receita de US$ 22 milhões, o que representa um avanço de 1.200% em relação ao ano anterior. As demais categorias de produtos à base de milho movimentaram cerca de US$ 10 milhões, com o envio de aproximadamente 3 mil toneladas.

Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi o município com maior produção estadual de milho, conforme os dados mais recentes da Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE. Em 2023, a cidade produziu 372,3 mil toneladas, o equivalente a 4,49% da produção de Minas Gerais.

O Brasil ocupa atualmente posição de destaque entre os maiores produtores mundiais de milho. No caso de Minas, além da relevância econômica, o produto também tem forte presença cultural, especialmente nas festas juninas.

Fonte: Agrolink