Farm News 03/02 a 09/02

Farm News 03/02 a 09/02

10 de fevereiro de 2025 0 Por admin


Exportações do agronegócio brasileiro caem 1,3% em 2024, mas faturamento em reais cresce

O faturamento em dólar das exportações brasileiras do agronegócio encerrou 2024 com queda de 1,3% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 164,4 bilhões.

O resultado interrompeu uma sequência de quatro anos consecutivos de crescimento, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex).

Apesar da redução em dólares, o setor registrou crescimento no faturamento em reais. Com a desvalorização da moeda nacional em 6% frente ao dólar, já descontada a inflação, a receita em reais aumentou 4,6% no período.

A retração no faturamento em dólar esteve ligada a uma redução de 3% no volume exportado, mesmo com o preço médio dos produtos agropecuários apresentando alta de 1,7% em dólares.

A menor quantidade exportada foi puxada principalmente pela queda de 28,8% nos embarques do complexo soja (grão, farelo e óleo) e do milho. Por outro lado, houve aumento nos volumes exportados de algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%).

A safra brasileira de soja, milho e algodão deve crescer em 2025, o que pode resultar em maior disponibilidade tanto para consumo interno quanto para exportação.

Fonte: Band

Produção brasileira de laranja em 2025/26 deve alcançar 13 milhões de toneladas

A produção brasileira de laranja na safra 2025/26 deve somar 320 milhões de caixas de 40,8 kg (equivalente a 13 milhões de toneladas), de acordo com a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília.

O volume é maior do que o estimado para 2024/25, de 300 milhões de caixas (12,3 milhões de toneladas), que deve representar a menor produção desde 1988.

A área total de pomares de laranja estimada para 2025 no Brasil é de 590 mil hectares, estável ante 2024. O escritório do USDA projetou o consumo doméstico em 2025/26 em 2,5 milhões de toneladas. O volume estimado para o ciclo anterior é de 2,6 milhões de toneladas.

A produção brasileira de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) deve somar 1,01 milhão de toneladas em 2025/26, um aumento de 8,8% ante o ciclo anterior, segundo o escritório. Já as exportações devem crescer 9,11% na mesma comparação, para 953.840 toneladas.

As chuvas no início de 2025 têm sido benéficas para o desenvolvimento da safra 2025/26 de laranja no estado de São Paulo, mas não conseguiram melhorar a qualidade da safra 2024/25, que segue abaixo do ideal.

Fonte: Canal Rural e Cepea

Poder de compra de fertilizantes cresce 4%

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de janeiro de 2025 foi registrado em 1.09, refletindo um aumento de 4% em relação a dezembro de 2024, conforme dados da Mosaic.

Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento médio de 3% nos preços dos fertilizantes, especialmente pela valorização da Ureia, do Cloreto de potássio (KCl) e do superfosfato simples (SSP). Apesar de uma recuperação nos preços de algumas commodities, a alta dos fertilizantes pesou na relação de troca.

O mercado de milho safrinha se mantém aquecido, com perspectiva de ampliação da área plantada. Com o fim da janela de plantio se aproximando, produtores precisam planejar estrategicamente suas compras de insumos, considerando o cenário global desafiador. Um planejamento eficaz permite melhores oportunidades de compra e evita problemas logísticos na entrega dos fertilizantes no momento ideal de aplicação.  

Em relação às commodities agrícolas, o índice registrou uma leve alta de 0,3%, resultado de fatores distintos. O preço da soja caiu 2%, pressionado pela expectativa de uma safra recorde no Brasil, enquanto o milho teve alta de 2% devido à maior demanda no mercado interno e quebras de safra no Sul do Brasil, Argentina e Paraguai. Cana-de-açúcar e algodão também apresentaram aumentos de 1,7% e 2%, respectivamente.

Fonte: Agrolink

Exportações de café do Brasil aumentam 9,5% em janeiro na comparação com 2024

A exportação de café verde do Brasil em janeiro somou 245,3 mil toneladas, ou 4,09 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 9,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta sexta-feira.

Os embarques também aumentaram em relação ao total de dezembro (201,9 mil toneladas), quando as exportações tinham caído em relação ao recorde histórico registrado em novembro, de mais de 285 mil toneladas.

O aumento nas exportações em janeiro aconteceu em momento de preços recordes na bolsa ICE e no mercado físico brasileiro, após uma safra frustrada em 2024 no Brasil, maior produtor e exportador global, e indicações de uma colheita no país menor de grãos arábica em 2025, segundo o governo e empresas privadas.

As exportações ainda foram maiores apesar de relatos no mercado indicarem que os produtores estão retraídos nas vendas, aguardando altas ainda maiores nos preços, visto que os cafeicultores estão capitalizados por conta das boas receitas obtidas nos últimos meses.

Além disso, relatos no mercado indicam que os produtores estão menos interessados em vender enquanto aguardam uma definição sobre o tamanho da nova safra do Brasil, que começa a ser colhida por volta de abril.

Fonte: Notícias Agrícolas

RS Safra 2024/25: clima segue prejudicando

A safra de soja e milho no Rio Grande do Sul enfrenta condições climáticas adversas, impactando diretamente a produtividade e a situação financeira dos produtores. As informações são da Emater/RS.

A irregularidade das chuvas tem comprometido o desenvolvimento das lavouras de soja, enquanto o milho apresenta perdas significativas nas áreas de plantio tardio. A falta de acesso a seguros agrícolas agrava o cenário.

As lavouras de soja no estado estão em condições heterogêneas devido à irregularidade das precipitações. No Centro e no Oeste, onde as chuvas estão abaixo da média desde novembro de 2024, há perda total em algumas áreas. Mesmo na Região Leste, que recebeu volumes mais expressivos de chuva, observa-se redução no porte das plantas, o que pode impactar a produtividade.

A semeadura da soja foi tecnicamente encerrada, mas, nas regiões mais críticas, a área plantada ficou abaixo da projeção inicial. Nas regiões com umidade suficiente, os produtores mantêm o controle fitossanitário, com foco no combate a ácaros e tripes, favorecidos pelo clima quente e seco.

A colheita do milho avançou no Rio Grande do Sul, atingindo 43% da área projetada. O tempo seco e quente favoreceu a maturação das lavouras, mas impactou negativamente os cultivos tardios, que enfrentaram perdas expressivas.

Fonte: Revista Cultivar

Clima favorece trabalhos de plantio do milho 2ª safra no Paraná

Sol, calor e pancadas de chuva. De forma geral, o clima da semana foi favorável para os trabalhos de colheita e o avanço do plantio no Paraná.

O plantio do milho segunda safra 2024/25 teve um avanço significativo na última semana, saltando de 9 pontos percentuais do último relatório para 28% no relatório desta semana, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).

Nos últimos 7 dias estima-se que houve o plantio de aproximadamente meio milhão de hectares de milho no Estado. A estimativa atual é que sejam semeados 2,56 milhões de hectares de milho neste ciclo. Este avanço normaliza o plantio e inclusive supera a média histórica das últimas 5 safras, quando o plantio atingia, em média, 13% da área.

No Rio Grande do Sul, o período seco e quente favoreceu a maturação das lavouras de milho, resultando em uma evolução significativa da colheita, que passou de 38% para 43% da área projetada. Na Região Oeste do Estado, a colheita foi concluída em diversos municípios, segundo o último relatório da Emater/Ascar-RS.

Nas lavouras semeadas no início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), os resultados estão muito satisfatórios, com mínimas intercorrências causadas por condições adversas.

Fonte: Agroclima

Carne de Mato Grosso conquista China e se consolida no mercado asiático

A carne bovina de Mato Grosso brilhou na China International Import Expo (CIIE), realizada em Xangai, garantindo ao estado o 7º lugar no ranking de influência do evento. A conquista foi impulsionada pela degustação do corte exclusivo MT Steak, desenvolvido pelo Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), que atraiu uma fila quilométrica de visitantes interessados na qualidade e sabor do produto mato-grossense.

O ranking, elaborado com base na cobertura de mídia e na influência das organizações participantes, posicionou Mato Grosso à frente de instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que ficou na 22ª colocação.

Durante a feira, realizada entre 5 e 10 de novembro de 2024, o estande de Mato Grosso registrou mais de 1.000 atendimentos qualificados e recebeu milhares de visitantes, incluindo lideranças do setor produtivo e representantes do governo estadual. O espaço destacou o potencial do estado no agronegócio sustentável e na exportação de proteína animal, reforçando sua posição como um dos principais players do comércio internacional.

Segundo Caio Penido, presidente do Imac, a presença na CIIE reforça a estratégia de internacionalização da carne mato-grossense. “O MT Steak é um corte bovino de alta qualidade, produzido com sanidade, sustentabilidade e transparência. Esse reconhecimento na China fortalece a imagem do estado como referência global no setor”, afirmou.

Fonte: Terraviva