
Farm News 27/01 a 02/02
Brasil avança na produção de fertilizantes
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) teve um papel destacado no Fertilizer Latino Americano 2025, realizado de 26 a 29 de janeiro no Rio de Janeiro. O objetivo da participação foi reduzir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, atraindo investimentos para o setor.
A ApexBrasil, em parceria com o Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), liderou uma série de atendimentos a investidores internacionais e apresentou o Invest in Brazil Fertilizers, programa focado em facilitar o acesso ao mercado brasileiro e identificar projetos estaduais para atração de investimentos.
Carlos Padilla, coordenador da ApexBrasil, destacou a evolução da agência, que passou de um modelo pontual para uma atuação estratégica global e de longo prazo. O evento contou com a presença de grandes empresas do setor, como Kemapco e Haifa, e com o apoio do Ministério da Agricultura (MAPA), que considera crucial a participação da ApexBrasil na atração de investimentos.
O presidente do Sinprifert, Bernardo Silva, ressaltou a importância de aumentar a produção nacional de fertilizantes, com um objetivo ambicioso: quintuplicar a produção até 2050, com investimentos de R$ 200 bilhões.
Fonte: Agrolink
Alta no preço do diesel pode deixar alimentos ainda mais caros
A Petrobras anunciou que, a partir deste sábado (1), o preço do diesel A para as distribuidoras será reajustado em R$ 0,22 por litro, elevando o valor para R$ 3,72.
O impacto final nos postos de combustíveis será maior devido ao aumento do ICMS, imposto cobrado pelos estados. A alíquota da gasolina subirá R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47, e no diesel, o aumento será de R$ 0,06, elevando o imposto de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.
A alta no preço do diesel pode intensificar mais a inflação dos alimentos, já que o combustível ainda é amplamente utilizado nas máquinas agrícolas – tratores, plantadeiras e colheitadeiras – e também impactará os preços do frete rodoviário, principal modal utilizado para escoar os alimentos das fazendas até centros de distribuição e portos, no caso de alimentos que são exportados, como a soja. Tudo isso vai elevar o custo final dos alimentos.
No Brasil, as fazendas ficam, em média, 625 quilômetros distantes dos portos, de acordo com dados da EsalqLog. Em 2023, as rodovias escoaram 55% da safra de grãos do país, enquanto as hidrovias movimentaram apenas 12% da soja e as ferrovias, 33%.
Fonte: Band
Nota Fiscal Eletrônica passa a ser obrigatória para produtores rurais
Da facilidade do talão de papel para a praticidade do digital. A partir de segunda-feira, 3 de fevereiro, a Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e) passará a ser exigida para os produtores rurais, independente do tamanho, seja pessoa física ou jurídica. Nesta primeira fase, nem todos os produtores precisam cumprir a exigência. A segunda etapa acontece em janeiro de 2026.
A medida vigente para este mês de fevereiro compreende produtores que vendem para outros estados e/ou registraram receita bruta superior a R$ 360 mil, decorrente das atividades rurais exercidas em 2023 ou 2024. Os demais deverão se adequar no próximo ano.
De acordo com a Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Sul, os produtores rurais que ainda tiverem o talão impresso podem emitir Nota Fiscal, modelo 4, até 30 de junho de 2025, sendo o uso vedado a partir de 1º de julho.
A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicada em dezembro de 2024.
A gerente Comercial da Myrp Standard, Jaqueline Senem, conta que a adaptação é essencial para aproveitar as oportunidades que o uso das tecnologias digitais pode oferecer.
Fonte: Canal Rural
Trump confirma novas tarifas para Canadá, México e China valendo a partir deste sábado e impacta soja e grãos em Chicago
Fevereiro foi encerrado com um impacto considerável das novas tarifas pelos EUA sobre México, Canadá e China, confirmadas pela Casa Branca na tarde de sexta-feira (31) sobre o mercado de soja, derivados e grãos na Bolsa de Chicago. As novas taxas – de 25% para Canadá e México e de 10% para a China – estão valendo desde sábado, dia 1º de fevereiro.
Como explicou o gestor de risco e analista de soja da Amius, Vitor Martins, as altas de mais de 2% entre os futuros do óleo de soja vieram no reflexo da tarifação sobre o Canadá, pelo óleo de canola, fazendo com que a demanda por óleos vegetais seja maior nos EUA, enquanto as baixas do milho vieram reagindo às taxas impostas sobre o México, um dos maiores compradores do cereal norte-americano.
“Nesta tarde tivemos uma reviravolta que estendeu as tarifas para outros players ainda mais importantes do que México e Canadá, como a China, por exemplo”, disse. Todavia, como o mercado já vinha especulando sobre isso, a soja conseguiu concluir os negócios da última sessão desta semana com estabilidade, registrando apenas variações moderadas entre altas e baixas, mantendo seguros, ao menos por enquanto, patamares importantes de preços.
Fonte: Notícias Agrícolas
Chuvas impactam lavouras de soja, milho e arroz no Brasil
As fortes chuvas registradas em janeiro nas principais regiões produtoras do Brasil impactaram o desenvolvimento das lavouras de soja, milho e arroz. As informações são da Conab.
Em Mato Grosso, a colheita está no início, mas a alta umidade do solo compromete a maturação dos grãos. No Paraná, 10% da área já foi colhida, com lavouras em diferentes estágios de desenvolvimento. No Rio Grande do Sul, a falta de umidade prejudicou o crescimento das plantas.
Em Minas Gerais, as chuvas favoreceram o plantio e o desenvolvimento das lavouras, mas também aumentaram a umidade e a incidência de pragas. No Paraná, a colheita começou, mas as chuvas limitaram seu avanço. No Rio Grande do Sul, cerca de 25% da área já foi colhida, com perdas pontuais devido à estiagem no final de 2024.
No Rio Grande do Sul, as lavouras irrigadas apresentam bom desenvolvimento, mas a redução dos reservatórios de água exige irrigação intermitente. Em Santa Catarina, o desenvolvimento tem sido favorecido pela radiação solar, apesar do consumo elevado de água e impactos pontuais do frio. Maranhão avançou na colheita do arroz irrigado e expandiu o plantio do arroz de sequeiro com as chuvas recentes.
Fonte: Revista Cultivar
Aumento das importações incomoda pecuaristas dos Estados Unidos
As exportações de carne do Brasil pros Estados Unidos estão sendo motivo de grandes preocupações, por razões diferentes. No ano passado eles ficaram em segundo lugar na lista dos nossos maiores fregueses no mercado internacional, tendo comprado, de acordo com a Abrafrigo, a Associação Brasileira de Frigoríficos, um total de 532,6 mil toneladas, isso considerando o produto in natura, ou congelado, o industrializado e os miúdos, o que representou um fortíssimo crescimento de 49,1% em relação ao que tinha sido registrado em 2023.
E agora no 2025 recém começado, os importadores estadunidenses levaram só três semanas pra arrematar toda a cota anual que a gente pode vender pra lá sem pagar imposto pra entrar, que é de míseras 65 mil toneladas.
Este mesmo crescimento espantoso também está acontecendo com os embarques da Austrália e do Uruguai, e logicamente que isso está deixando os pecuaristas lá da norte américa apavorados e também furiosos com esta situação atual.
E até que demorou, mas agora eles resolveram partir pra briga e, aproveitando que o novo presidente do país, aquele senhor do cabelo amarelado, é protecionista juramentado, já tão saindo da toca pra exigir, com a máxima urgência, providências pra fechar a porteira do mercado local pra carne brasileira e dos outros fornecedores em geral.
Fonte: Terra Viva
Vaca avaliada em R$ 21 milhões é clonada em Minas Gerais
A Viatina-19 19 FIV Mara Móveis, segunda vaca mais cara do mundo e avaliada em R$ 21 milhões, acaba de ganhar um clone após mais de dois anos de pesquisas e tentativas, segundo o g1. O animal nasceu há três meses, em Uberaba (MG), e atualmente recebe cuidados especiais em uma clínica genética.
Segundo a veterinária Lorrany Martins Pereira de Moraes, da Fazenda Napemo, uma das donas da Viatina, em entrevista ao g1, a clonagem representa uma garantia da perpetuação da genética da vaca, considerada uma das mais valiosas do mundo.
Além do clone, a genética da Viatina segue sendo multiplicada por meio de seus descendentes naturais. No final de dezembro de 2023, a vaca pariu mais uma bezerra sob monitoramento 24h e assistência veterinária. Ao longo dos anos, a nelore já teve quase 30 filhotes, muitos deles campeões em competições de pecuária de elite.
Entre suas filhas mais famosas está Dandha, vencedora da Expozebu 2024 na categoria bezerra, além de Pietra, que teve 50% da propriedade vendida por R$ 1 milhão, e Karisma, arrematada por R$ 950 mil com apenas 90 dias de vida.
Fonte: Exame