
Farm News 09/09 a 15/09
Último levantamento da safra 2023/2024 estima produção de grãos em 298,41 milhões de toneladas
A produção de grãos na safra 2023/2024 se encerra estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 21,4 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior.
A diminuição observada se deve, principalmente, à demora na regularização de chuvas no início da janela de plantio, aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados da região Centro-Oeste, do Matopiba, em São Paulo e no Paraná e pelo excesso de precipitação registrado no Rio Grande do Sul, sobretudo nas lavouras de primeira safra.
Os estados paulista e paranaense, além de Mato Grosso do Sul, também apresentaram condições adversas durante o desenvolvimento das culturas de 2ª safra. Ainda assim, esta é a segunda maior safra a ser colhida na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
De acordo com os dados do 12º e último Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado nesta quinta-feira (12) pela Companhia, a área semeada está estimada em 79,82 milhões de hectares, acréscimo de 1,6% ou 1,27 milhão de hectares sobre 2022/2023. Já a produtividade média das lavouras apresenta redução de 8,2%, saindo de 4.072 quilos por hectare na temporada passada para 3.739 quilos por hectare no atual ciclo.
Fonte: Conab
Brasil projeta safra recorde de milho
Segundo a análise semana da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), os preços do milho apresentaram leve alta em algumas regiões do Brasil nesta semana.
No Rio Grande do Sul, a média estadual se manteve estável, fechando em R$ 58,02 por saca, enquanto as principais praças do estado avançaram para R$ 57,00 por saca. Em outras partes do país, os valores oscilaram entre R$ 40,00 e R$ 59,00 por saca, refletindo a dinâmica regional do mercado.
Novas projeções para a safra brasileira de milho indicam que a produção total pode atingir 133,6 milhões de toneladas, um volume superior em cerca de 6 milhões de toneladas ao previsto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Se confirmada, essa produção será 6% maior do que a colhida na safra anterior.
A área total plantada deve alcançar 20,9 milhões de hectares, com uma produtividade média estimada de 6.400 quilos por hectare, desde que as condições climáticas sejam favoráveis. A previsão para a safra de verão, que será colhida no início de 2025, é de 24,3 milhões de toneladas, um número inferior às 25,6 milhões do ciclo anterior.
Fonte: Agrolink
Declaração de ITR vai até o final do mês
Atenção, proprietários de imóveis rurais! O prazo para a entrega da Declaração do Imposto Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2024 está se aproximando. A data final para submissão é o próximo dia 30 de setembro. Desde o dia 12 de agosto, a Receita Federal já está recebendo as declarações.
O procedimento é obrigatório para pessoas físicas e jurídicas que sejam proprietárias, titulares do domínio útil ou possuidores de imóveis rurais, inclusive usufrutuários. A declaração deve ser feita de forma online, através do programa disponível no site da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB). Inscreva-se no Programa ITR 2024 para não perder o prazo e evitar multas.
A DITR é obrigatória para todas as pessoas físicas ou jurídicas, exceto imunes ou isentas, que sejam proprietárias, titulares do domínio útil ou possuidoras de qualquer título de imóvel rural. Mesmo aqueles que perderam a posse do imóvel entre 1º de janeiro de 2024 e a data da efetiva apresentação da DITR devem enviar a declaração.
Além disso, é importante lembrar que a apresentação da DITR também é necessária para os imóveis rurais transferidos ou incorporados ao patrimônio de outro proprietário. A declaração compreende dois documentos principais: Diac Diat.
Fonte: Istoé
Começa a semeadura de arroz no Rio Grande do Sul
Os primeiros dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) sobre a safra 2024/2025 mostram que apenas 815 hectares foram semeados até agora. Isso representa 0,09% dos 948.356 hectares projetados pela autarquia.
Duas regionais arrozeiras já registraram os primeiros trabalhos de semeadura. A Fronteira Oeste está com 800 hectares semeados, ou seja, 0,28% dos 281.542 ha previstos para essa safra. Já na região Central, foram 15 ha, o que representa 0,01% dos 125.860 ha estimados.
O gerente da Extensão Rural (Dater) do Irga, Luiz Fernando Siqueira, explica que a Fronteira Oeste é uma região que tradicionalmente começa a semeadura primeiro. “Até porque é uma das regiões que dá o piso primeiro e tradicionalmente o pessoal antecipa um pouco a semeadura. Além de ser a maior área arrozeira do Estado, são terrenos de maior declividade e que permitem esse acesso à semeadura neste período mais cedo”, comenta.
Siqueira afirma que a condição climática na Fronteira Oeste também favorece o plantio nesta época. “Normalmente o frio pode chegar um pouco mais cedo e isso faz com que os produtores antecipem para conseguir concluir a semeadura ainda dentro do mês de outubro.”
Fonte: Band
Com safra menor, estoques de alimentos básicos recuam neste ano
Com os dados de produção da safra 2023/24 praticamente definidos, os estoques finais de grãos ficam abaixo dos do período anterior. No final de fevereiro de 2025, o país terá 393 mil toneladas de arroz nos estoques de passagem para a safra seguinte, abaixo do consumo mensal, que é de 917 mil toneladas.
Após um ano polêmico no setor do cereal, com a tentativa de importação pelo governo, via leilões, os números da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam uma compra externa de 1,7 milhão de toneladas pelo setor privado e exportações de 1,3 milhão.
O milho é outro cereal que terá forte baixa nos estoques de passagem. A Conab prevê 5 milhões de toneladas no final de janeiro do próximo ano, um volume bem inferior aos 12 milhões de média dos últimos seis anos divulgados pela entidade.
Os estoques menores são consequência da redução da produção para 116 milhões de toneladas, 12% a menos do que em 2023. A quebra de safra, além de uma redução nos estoques, afetará as exportações, que devem cair para 36 milhões de toneladas, bem abaixo do recorde de 55 milhões do ano passado. O estoque final de feijão será de 330 mil toneladas em dezembro, um volume próximo ao de 2023.
Fonte: Folha de S,Paulo
Adubação de pastagem é alternativa para pecuaristas em tempos de seca e incêndios
A produtividade das plantas forrageiras é essencial para garantir a alimentação do rebanho e a rentabilidade da pecuária, mas fatores climáticos adversos, como a seca prolongada e os incêndios em várias regiões do Brasil, têm desafiado os pecuaristas. Para enfrentar esses desafios, o manejo adequado das pastagens e a adubação tornam-se cruciais, conforme explica a zootecnista Sabrina Coneglian.
Coneglian destacou que a seca é um fenômeno esperado anualmente, embora em alguns anos seja mais intensa do que em outros. “A produção forrageira varia de ano para ano, e durante a seca, há menos água, luminosidade e temperatura, resultando em menor qualidade e quantidade de pastagem“, afirmou a especialista. O planejamento adequado e a preparação antecipada são fundamentais para minimizar o impacto nas criações de bovinos, que têm a pastagem como base alimentar.
Diante de condições extremas, como a combinação de estiagem e incêndios, Coneglian enfatizou a importância de estratégias preventivas. A construção de um perfil de solo fértil deve ser uma prática contínua, com destaque para a análise de solo e a reposição de nutrientes necessários. “Além disso, práticas como a gessagem e o diferimento das pastagens, com áreas separadas e adubadas para uso durante a seca, são essenciais para manter a alimentação do rebanho“, explicou.
Fonte: Canal Rural
Exportação de carne bovina do Brasil supera 300 mil t pela 1ª vez em agosto, diz Abrafrigo
As exportações totais de carne bovina do Brasil em agosto bateram novo recorde mensal, superando 300 mil toneladas num único mês pela primeira vez, informou nesta sexta-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou dados do governo.
Em agosto, o maior exportador global de carne exportou 301.951 toneladas, incluindo produtos processados e in natura, com o Brasil registrando maiores compras da China, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos neste ano.
O volume exportado em agosto representa um crescimento de 31,5% em relação ao mesmo período do ano passado, afirmou a Abrafrigo.Do lado da oferta, a produção de carne bovina está forte, com os abates de bovinos registrando recordes no segundo trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em julho, as exportações já tinham sido recordes, com representantes da indústria destacando oportunidades nos mercados importadores e um câmbio favorável.
Com preços em queda, a receita com as exportações no mês passado cresceu menos do que o volume, ou 16,7%, para 1,122 bilhão de dólares. A Abrafrigo afirmou que, no acumulado do ano, as exportações totais de carne bovina alcançaram 2,03 milhões de toneladas, alta de 34% na comparação com o mesmo período de 2023.
Fonte: Notícias Agrícolas