Farm News 01/07 a 07/07

Farm News 01/07 a 07/07

8 de julho de 2024 0 Por admin


Plano Safra 24/25 tem R$ 400,59 bilhões para agricultura empresarial

Para impulsionar o setor agropecuário brasileiro, o Governo Federal lança o Plano Safra 2024/2025, no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), oferecendo linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores. Neste ano safra, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior. 

Ainda, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional. 

Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões (+8%) será para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp.

Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% ao ano e 12%, de acordo com cada programa. O Plano Safra 2024/2025, assim como o primeiro da atual gestão, vai continuar incentivando o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis.

Fonte: Mapa

Plano Safra 2024/25: Reações do setor produtivo e perspectivas para o agro brasileiro

Lucas Costa Beber, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), expressou preocupações. “O PAP deixou a desejar na disponibilidade de recursos controlados. Um aumento nominal de 1% dos recursos não cobre nem mesmo a desvalorização do real frente a inflação de 4,86% de 2023.“

Beber também criticou a efetividade do desconto nos juros para produtores com Cadastro Ambiental Rural (CAR) aprovado. “Em todo Brasil, menos de 3% dos CAR estão analisados. Esse fato não representa culpa do produtor, mas sim da ineficiência dos órgãos responsáveis.“

Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, destacou a insuficiência dos recursos. “A negociação é muito complexa, não depende só da agricultura, é muito mais uma discussão que você tem que fazer com o Ministério da Fazenda. E, aí, realmente houve essa negociação, onde se chegou num valor que está muito aquém daquilo que o setor demandou”, disse à CNN. A CNA havia proposto R$ 570 bilhões. 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu o plano e anunciou futuras melhorias: “A ideia é em torno de R$ 2,9, R$ 3 bilhões. Nós vamos trabalhar isso com o apoio do governo na LDO de 2024 para 2025.“

Fonte: Agronews

Proteína animal fica de fora da isenção de imposto da reforma tributária

A comissão de deputados que analisa as regras da reforma tributária apresentou o relatório final e as carnes, que chegaram a ser incluídas na lista de imposto zero da cesta básica, continuarão sendo taxadas. O argumento na Câmara dos Deputados é que a isenção para as proteínas levaria ao aumento do imposto geral. 

Assim, ficou a proposta original do governo, que dá desconto de 60% no imposto para as carnes, mas o cashback reduziria a tributação para pessoas de baixa renda. 

No mercado, itens da cesta básica terão imposto zerado. Entre os produtos estão arroz, feijão e farinha de trigo. Além da redução ou corte total da tributação, a reforma tributária também irá deixar certos produtos mais caros, principalmente os que fazem mal à saúde. 

Quando a reforma entrar em vigor, comprar bebida alcoólica e cigarro ficará mais caro. É o caso também das embarcações, aviões e helicópteros, por fazerem mal ao meio ambiente, que estarão na lista do imposto seletivo, apelidado de imposto do pecado.

Também fazem parte da lista a extração de minério de ferro, petróleo e gás natural. A comissão de deputados que analisa o projeto incluiu agora apostas e carros elétricos.

Fonte: Band

USDA estima produção brasileira em 69,9 milhões de sacas para 2024/25

A produção mundial de café para 2024/25 pode alcançar 176,2 milhões de sacas. A previsão, feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) contempla um aumento de 7,1 milhões de sacas em relação à safra passada.

A expectativa da colheita de cafés no Brasil é de alcançar, segundo o relatório da USDA, 69,9 milhões em 2024/25, com 48,2 milhões de sacas de arábica e 21,7 milhões de canéfora, representando aumentos de 7,3% e 1,4%, respectivamente. Já o aumento das exportações brasileiras está estimado em 3,6 milhões de sacas.

Na semana passada, o Mapa anunciou a destinação de mais R$ 6,8 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé. Para o exercício de 2024, foram destinados mais de R$ 1 bilhão para custeio; mais de R$ 2 bilhões para comercialização; e mais de R$ 1,6 bilhão para financiamento na aquisição do grão.

Mais de R$ 1 bilhão de crédito foram designados para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção; e de até R$ 30 milhões para a recuperação de cafezais danificados.

Fonte: Cafepoint e Mapa

Seca prejudica cereais de inverno no Norte do Paraná

Exceto no extremo Sul, junho de 2024 foi um mês extremamente seco no Paraná. A atuação de bloqueios atmosféricos com formação de uma extensa massa de ar seca e quente sobre a maior parte do Estado impediu o avanço dos sistemas frontais (frentes frias), culminando em um mês praticamente sem registro de precipitações no Norte e Noroeste do Paraná. O maior acumulado mensal de chuva ocorreu em Francisco Beltrão, no Sudoeste, onde choveu 202,4 mm.

As anomalias de precipitação foram inferiores à média histórica em todas as regiões do Estado. O Sudoeste e Sul foram as localidades que mais se aproximaram da normal climatológica com déficits de 26,4 mm e 42,2 mm, respectivamente. As regiões Noroeste e Norte foram as mais impactadas pela seca.

No Litoral, RMC, Oeste e região Central a situação também foi crítica, ainda que em menor proporção. A média estadual de precipitação foi de 44,8 mm, sendo que a média histórica é de 115,5 mm.

A água disponível no solo, que representa a disponibilidade hídrica para as culturas, foi extremamente crítica, atingindo o nível zero em grande parte do Estado. Nas regiões mais ao Sul e no Litoral onde foram registradas precipitações a água disponível variou de 20 a 80 mm.

Fonte: Revista Cultivar

Arrozeiros e governo federal alinham estratégias para abastecer mercado nacional

Em reunião realizada no início da noite desta quarta-feira, 3 de julho, em Brasília (DF), representantes do setor arrozeiro e do governo federal alinharam mecanismos para o abastecimento de arroz no mercado nacional. Após a possibilidade de importação do grão, as partes chegaram a um consenso de forma a valorizar o produto nacional e garantir também que o consumidor brasileiro tenha acesso ao cereal.

Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, foi alinhado com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, um monitoramento dos preços nas praças brasileiras.

“Também vamos orientar os produtores no sentido de abastecer a indústria e, consequentemente, trazer tranquilidade com relação aos consumidores, fazendo esse acompanhamento de preços do mercado e também garantir o abastecimento, trazendo uma normalidade ao funcionamento do mercado”, destaca.

Para Velho, esta abertura de diálogo do setor produtivo arrozeiro com o governo federal deu a oportunidade de esclarecer pontos sobre o mercado de arroz. “Também colocamos os grandes riscos que seria para o setor se continuássemos insistindo com a ideia de uma grande importação de arroz ou a continuidade dos leilões”, observa.

Fonte: Notícias Agrícolas

Preços globais dos alimentos seguem estáveis, diz ONU

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, publicou nesta sexta-feira (5) o Índice de Preços de Alimentos. O indicador atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, confirmando estabilidade nos custos da comida.

A medição publicada em Roma revela que esse total permaneceu inalterado em relação aos 120,4 pontos de maio. Houve ligeiros aumentos em categorias como óleo vegetal, açúcar e laticínios compensados por uma queda no preço dos cereais.

O nível dos valores da comida atingiu 117,3 pontos em fevereiro, a marca mais baixa em três anos durante o período, destaca a análise de commodities alimentares mais comercializadas. No entanto, a avaliação de junho registra que os preços da comida estavam cerca de 2,5% a menos do que os do ano anterior, e 24,8% abaixo da alta atingida em 2022.

Em média, os preços globais dos cereais caíram 3% de mês a mês, em meio a perspectivas de uma melhoria ligeira da produção de grãos em grandes exportadores, incluindo Cazaquistão e Ucrânia. O Brasil é mencionado no relatório mensal pela influência na queda dos preços de exportação de milho com previsões de alta na produção em relação às projeções iniciais no país e na Argentina.

Fonte: Data Agro