Farm News 17/06 a 23/06
Importação de trigo e malte dispara nos Portos do Paraná
Os primeiros cinco meses deste ano registraram um aumento de movimentação de cargas para importação nos portos paranaenses. Houve um crescimento de 14% em relação a 2023, passando de 9.074.119 toneladas para 10.335.801 toneladas movimentadas de janeiro a maio de 2024.
Entre as commodities que mais cresceram no período está o trigo, um dos principais cereais utilizados na alimentação humana e animal. Com alta de 28% na movimentação, passou de 134.607 toneladas no ano passado para 171.849 toneladas este ano. O principal responsável por este crescimento foi a baixa qualidade do produto colhido no País na última safra. Este ano o Brasil está importando mais trigo, mas está exportando bastante também. O trigo de baixa qualidade do Paraná vira ração em outros países.
Outra carga que apresentou aumento de movimentação foi o malte, produzido através da cevada, que é de extrema importância para a indústria cervejeira nacional. A importação do produto passou de 215.906 toneladas no ano passado para 227.357 toneladas movimentadas este ano (5%). A movimentação de contêineres também subiu de 231.269 TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêiner) para 320.054 TEUs (38%). Os eletroeletrônicos, químicos e automotivos foram as cargas responsáveis por este aumento.
Fonte: Band
Frente fria e ciclone trazem muita chuva nesta semana
Frente fria, formação de ciclone extratropical e risco de incêndio estão no radar. A Região Sul apresenta muita nebulosidade. Não chove no oeste do Rio Grande do Sul, apesar das nuvens, mas há previsão de chuviscos na Campanha e no litoral sul do estado. Nas demais áreas gaúchas e também em Santa Catarina e no sudoeste do Paraná, os temporais acontecem a qualquer momento do dia, podendo acumular volumes consideráveis de precipitação.
O tempo permanece firme somente no norte do Paraná. Nas áreas centrais, no litoral e na capital do estado, o sol aparece na maior parte do dia, mas há possibilidade de chuva fraca e isolada. Com o avanço da frente fria, esperam-se temporais principalmente entre esta segunda e terça-feira (25) no centro-norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sul do Paraná.
Na quarta-feira (26) haverá a formação de um ciclone extratropical próximo ao litoral gaúcho e catarinense, trazendo novas temporais durante o dia. Mas o sistema deve se afastar rapidamente para o oceano. Na sexta-feira (28), uma nova frente fria chega ao Rio Grande do Sul, avançado para os demais estados do sul no fim de semana. Atenção às rajadas de vento que podem passar de 70 km/h, com possibilidade de queda de granizo.
Fonte: Canal Rural
Colheita de soja praticamente concluída no Rio Grande do Sul
A colheita de soja está tecnicamente concluída no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (20/06) pela Emater/RS-Ascar, apenas nas regiões Sul e Campanha os produtores ainda estão explorando lavouras tardias na tentativa de obter grãos que estejam minimamente em condições comerciais.
Nas áreas de pós-colheita, há uma alta incidência de doenças em plantas espontâneas de soja. Em lavouras onde será semeada a cultura do trigo, as plantas remanescentes estão sendo eliminadas. Os produtores seguem com o planejamento da próxima safra, realizando operações de correção dos danos causados pelas chuvas. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares, com uma média estadual de produtividade de 2.923 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o tempo mais seco permitiu o prosseguimento da colheita. Restam poucas lavouras, localizadas em Hulha Negra, Lavras do Sul e Santana do Livramento. A baixa qualidade dos grãos continua a afetar significativamente o valor pago aos produtores. Segundo a Emater/RS-Ascar, o valor médio da saca de 60 quilos de soja no Estado aumentou 1,95% em comparação à semana anterior, passando de R$ 122,05 para R$ 124,43.
Fonte: Agrolink
MT já colheu mais de um terço da safra de milho, aponta Imea
A colheita de milho de Mato Grosso saltou para 37,57% da área cultivada no principal Estado produtor do Brasil, com avanço semanal de 15,84 pontos porcentuais, segundo levantamento publicado nesta sexta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O ritmo de colheita no Estado se mantém à frente da média histórica de cinco anos para o período de 27,4%. Na mesma época do ano passado, a área total colhida era de 19,24%, segundo números do Imea. O Estado, que responde pela maior parte do milho exportado pelo Brasil, registrou uma semeadura antecipada na temporada 2023/24. As exportações brasileiras tendem a ganhar força no segundo semestre, à medida que a colheita avança.
O Imea estima a safra de milho 2023/24 do Estado em 45,8 milhões de toneladas, versus 52,5 milhões de toneladas do recorde da temporada passada, quando a área foi maior e as produtividades melhores.O instituto ligado aos produtores de algodão de Mato Grosso na safra 2023/24, com 0,63% da área colhida até esta sexta-feira, ligeiro avanço ante a semana anterior, quando os trabalhos tinham começado.
Fonte: Notícias Agrícolas
Banana, laranja e mamão têm queda superior a 10% nos preços do atacado
Os preços praticados nos principais mercados atacadistas para banana, laranja e mamão tiveram queda superior a 10% no último mês. Para a banana, foi verificada uma redução na média ponderada de 24,27%. A maior diminuição das cotações foi registrada na Central de Abastecimento (Ceasa) de Rio Branco, com o preço da fruta em maio 42,35% mais em conta que em abril. Os dados estão no 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Essa variação negativa é influenciada pelo aumento da oferta nacional, principalmente da variedade nanica advinda do Vale do Ribeira (SP), norte mineiro e catarinense. A banana prata também apresentou queda das cotações devido à concorrência com a nanica. Além disso, as duas variedades tiveram suas demandas reduzidas devido à concorrência com a mexerica poncã, fruta da época que muitos consumidores escolhem em troca da banana. Em junho, há tendência de a variedade prata exercer influência para a manutenção dos preços em patamares mais baixos, uma vez que é esperado um aumento na produção a partir de junho.
Para o mamão, o aumento da oferta nas zonas produtoras capixabas e baianas para ambas as variedades, principalmente o papaya, influenciou na queda dos preços, em especial nos primeiros vinte dias de maio. Na média ponderada, a redução chegou a 15,81%.
Fonte: Conab
Seis novas espécies de insetos são descobertas no Espírito Santo
Seis espécies de insetos foram descobertas na região serrana do Espírito Santo por pesquisadores do projeto “Entomofauna do Espírito Santo”, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Elas foram descritas em artigo científico publicado neste mês, na revista “Zootaxa”, editada na Nova Zelândia.
Até então desconhecidas pela ciência, as espécies de mirídeos (popularmente conhecidos como percevejos) foram coletadas em ambiente de Mata Atlântica, nos municípios de Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá. O engenheiro agrônomo David dos Santos Martins, explica que as novas espécies pertencem a três Subfamílias da Família Miridae: Bryocorinae, Cylapinae e Deraeocorinae.
A família Miridae é a maior da Subordem Heteroptera (Hemiptera), com aproximadamente 10 mil espécies distribuídas em 1.383 gêneros ao redor do mundo. No Brasil, são conhecidas cerca de mil espécies. “No nosso estudo, identificamos 45 espécies dessa família, sendo 25 novos registros para o Espírito Santo. Destas, seis são inéditas para a ciência”, destaca Martins.
Os mirídeos desempenham papéis essenciais nos ecossistemas, atuando como predadores de insetos, pragas e vetores de viroses. A descoberta dessas novas espécies pode ajudar a entender melhor as interações ecológicas e os equilíbrios nos habitats onde foram encontradas. Os mirídeos predadores têm potencial como agentes de controle biológico de pragas.
Fonte: Revista Cultivar
Movimentação dos portos do RS sofre queda de 2,39%
De janeiro a maio de 2024, as movimentações nos portos do Rio Grande do Sul registraram uma queda de 2,39% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Portos RS. O levantamento abrange as atividades dos portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, além do complexo portuário rio-grandino.
O Porto do Rio Grande, que manteve suas operações durante o período de cheias, movimentou 15.475.165 toneladas, representando uma redução de 2,27% comparado aos primeiros cinco meses de 2023. Entre os principais produtos movimentados, destacam-se a soja em grão com 2.565.882 toneladas, o trigo com 2.338.544 toneladas, a celulose com 1.492.106 toneladas, e a madeira com 209.192 toneladas.
Embora a safra de soja tenha impulsionado a movimentação do grão no complexo portuário rio-grandino, a redução geral está relacionada à diminuição dos insumos para a produção de fertilizantes. Esses insumos são importantes para o volume total movimentado pelos portos gaúchos, especialmente o de Rio Grande. O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, esclareceu que a diminuição na movimentação de fertilizantes não pode ser atribuída exclusivamente às enchentes, e que a situação está sendo monitorada e discutida com indústrias, operadores e terminais.
Fonte: Globalfert