Farm News 13/05 a 19/05
Agronegócio tem recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões
Com valor recorde, as exportações brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.
O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.
As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023.
Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês. Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor.
Fonte: Band
Exportações do agro para China superam US$ 17 bi no quadrimestre
Os preços das commodities caem, mas as divisas obtidas com a China continuam aumentando no Brasil. Nos quatro primeiros meses de 2023 e de 2024, o Brasil colocou produtos relacionados ao agronegócio no valor de US$ 35 bilhões naquele mercado, 13% acima das receitas obtidas em igual período dos dois anos imediatamente anteriores.
De janeiro a abril deste ano, foram US$ 17,1 bilhões, com uma forte concentração em poucos produtos. Os cinco principais somaram US$ 16,1 bilhões, com liderança de soja e de carnes, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
As receitas destes itens líderes da balança com o país asiático superam em 2% as de janeiro a abril de 2023. O resultado ocorre devido ao algodão, que volta a ter maior relevância no mercado chinês, e ao milho, que começa a ganhar espaço nas compras chinesas.
As importações brasileiras crescem no mesmo percentual, lideradas pela compra de adubos. Neste ano, os brasileiros importaram 1,44 milhão de toneladas desse insumo dos chineses, um volume superior ao de 2023, mas com gastos 30% menores. Após a alta acelerada provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços internacionais do adubo estão cedendo.
Fonte: Folha de S.Paulo
Temperatura e pastagem contribuem para queda nos preços da arroba do boi
O mercado físico do boi gordo registrou preços mais baixos em grande parte das praças de comercialização do Brasil. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sugere a continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o avanço da oferta de animais terminados Brasil afora.
Iglesias ressalta que o quadro climático é imprescindível para compreender a atual conjuntura do mercado, com as chuvas bastante discretas em maio no Centro-Oeste e no Sudeste. Da mesma maneira, as temperaturas permanecem elevadas, ocasionando uma piora das pastagens e reduzindo a capacidade de retenção do gado por parte dos pecuaristas.
Preços da arroba em 16 de maio:
São Paulo/SP – R$ 225 a arroba, queda de 1,32% frente aos R$ 228 a arroba da semana passada.
Goiânia/GO – R$ 205 a arroba, recuo de 4,65% frente aos R$ 215 da semana anterior.
Uberaba/MG – R$ 215 a arroba, recuo de 5,70% frente ao encerramento da última semana, de R$ 228 a arroba.
Dourados/MS – R$ 218 a arroba, baixa de 2,24% frente ao fechamento da última semana, de R$ 223.
Cuiabá/MT – R$ 220 a arroba, estável frente à última semana.
Vilhena/RO – R$ 188 a arroba, baixa de 1,05% frente aos R$ 190 registrados na semana passada.
Fonte: Canal Rural
Veja a situação operacional dos portos do RS após enchentes
A Portos RS divulgou uma atualização sobre o funcionamento dos portos do Rio Grande do Sul em 19 de maio, informando que as enchentes recentes continuam a impactar as operações portuárias na região.
No Porto de Porto Alegre, as operações permanecem suspensas devido à manutenção do nível do Lago Guaíba acima da cota de inundação. A situação do lago impede a retomada das atividades, que seguem em espera até que as condições melhorem.
O Porto de Pelotas também enfrenta paralisações, com o embarque de toras de madeira suspenso e todas as atividades no terminal interrompidas. As condições atuais não permitem previsões de quando as operações poderão ser retomadas.
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Por outro lado, o Porto do Rio Grande continua a operar normalmente, apesar dos desafios climáticos. Os ventos sudeste alcançaram 33,8 km/h e a correnteza foi de vazante durante toda a tarde de domingo, com velocidade de 8,1 km/h em direção ao Oceano Atlântico. Contudo, por razões de segurança nas manobras, a Portos RS anunciou uma redução provisória do calado para 12,80 metros na área dos terminais da Bunge, Bianchini e Termasa/Tergrasa, devido à força das correntezas.
Fonte: Agrolink
Colheita da safrinha de milho começa de maneira pontual em diversos estados
Alguns produtores de determinadas localidades do Brasil já deram a largada nos trabalhos de colheita da segunda safra de milho 2024. Ainda bastante insipientes, as atividades são insuficientes para contabilizar pontos percentuais de áreas colhidas nos estados e a nível nacional.
O último levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgado no final da tarde desta segunda-feira (13), apontou que as lavouras da segunda safra de milho no Brasil se dividem entre 4,7% ainda em desenvolvimento vegetativo, 22,4% em floração, 58,9% em enchimento de grãos e 14,1% já em maturação.
Porém, de maneira pontual, os trabalhos de colheita começam a aparecer pelo país, em estados como Mato Grosso, Paraná e Goiás, por exemplo.
De acordo com Cleiton Gauer, Superintendente do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), os primeiros municípios mato-grossense a reportarem colheita de milho foram Alta Floresta, Marcelândia, Matupá, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Sinop, Vera, Primavera do Leste.
Em Sinop, por exemplo, a colheita começou com boas produtividades, mas os produtores seguem monitorando os trabalhos já que áreas com pior desenvolvimento devem entrar em colheita em breve, como contou o produtor rural do município José Guarino Fernandes.
Fonte: Notícias Agrícolas
Arroz comprado pela Conab terá preço máximo de R$ 4 o quilo ao consumidor
O arroz que será comprado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) chegará ao consumidor brasileiro por no máximo R$ 4 o quilo. No primeiro leilão, marcado para esta terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz importado da safra 2023/2024.
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Os estoques serão destinados aos pequenos varejistas das regiões metropolitanas, de acordo com os indicadores de insegurança alimentar, exceto o Rio Grande do Sul.
A importação de arroz visa enfrentar as consequências sociais e econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul.
A primeira remessa de arroz vai para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia, segundo a portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério da Fazenda n.º 3/2024. O valor da operação estabelecido no ato interministerial é de R$ 416.140.000.
Fonte: Conab
La Niña deve impor novos desafios climáticos aos produtores do Centro-Oeste
Após uma safra marcada pelo fenômeno El Niño, que provocou seca no Centro-Oeste afetando a produção de soja em várias regiões mato-grossenses, produtores estão em alerta para as condições climáticas que vão enfrentar pela frente.
E o que está previsto para o segundo semestre é a ocorrência de um La Niña, que resfria a temperatura da superfície da água no Oceano Pacífico Tropical Centro e Tropical Oriental.
O satélite Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, indica que a La Niña tem 69% de chance de se desenvolver entre julho e setembro deste ano. De acordo com a meteorologista da Nottus, Desirée Brandt, tradicionalmente, o comportamento do fenômeno promove mais seca no sul e chuvas com mais qualidade e melhor distribuição no Centro-Oeste.
Mas chama a atenção para outros fatores, como a possibilidade de doenças nas lavouras, pois o La Niña aumenta as chances de invernadas (períodos frios e chuvosos em pleno verão) na época da colheita.
“Ainda é uma perspectiva, que precisará ser monitorada nos próximos meses para que se confirme. Por enquanto, os modelos climáticos estão apontando algo dentro do normal, ou seja, sem atraso, e pelo contrário, mostrando até uma condição para um outubro úmido”, destacou.
Fonte: Revista Cultivar