Farm News 01/04 a 07/04
Bahia Farm Show 2024 é lançada em clima de otimismo no campo
Em clima de otimismo no campo, consolidação da infraestrutura e reconhecimento da feira como uma das maiores do País, a Bahia Farm Show 2024 foi lançada semana passada em Luis Eduardo Magalhães, durante uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo. A 18ª edição do evento acontecerá de 11 a 15 de junho, e terá como tema “Agro: a herança do Brasil”.
A organização da Bahia Farm Show está se preparando para ocupar uma área de 242 mil metros quadrados – um incremento de 9% em relação à edição passada, e montar uma infraestrutura que vai abrigar 420 expositores. Neste ano, a expectativa é manter o patamar dos R$ 8 bilhões em comercialização.
As empresas serão distribuídas na área externa e nos três galpões cobertos, que representam cerca de mil marcas, desde as tradicionais revendas de máquinas, veículos e implementos agrícolas, até tecnologias de irrigação, drones, softwares, aviões e estruturas como silos e armazéns.
A cerimônia de lançamento contou com a participação de representantes do poder público, produtores rurais e expositores, que conferiram em primeira mão as novidades apresentadas pelo presidente da Bahia Farm Show e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi. Também estiveram presentes o vice-presidente, Moisés Schmidt, e o coordenador, Luiz Pradella.
Fonte: Revista Cultivar
Desembolso do crédito rural chega a R$ 319,2 bilhões em nove meses
Com um aumento de 14% em relação a igual período da safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 319,2 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até março/2024.
Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 177 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 75 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 40 bilhões e, as de industrialização, R$ 25 bilhões.
Foram realizados 1.670.825 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.252.972 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 153.463 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).
Os demais produtores formalizaram 264.390 contratos, correspondendo a R$ 232,2 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. O total de R$ 319,2 bilhões corresponde a 73% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.
Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 273,5 bilhões de julho a março, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: Mapa
Após 7 meses de queda, índice de preço de alimentos da FAO sobe em março
O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 1,3 ponto em março, cerca de 1,1% acima do mês anterior. A média ficou em 118,3 pontos no terceiro mês do ano, marcando a primeira alta após sete meses de recuos.
O avanço foi atribuído aos aumentos nos subíndices de óleos vegetais, produtos lácteos e carne, que compensaram ligeiramente as quedas de açúcar e cereais. Contudo, em comparação com o igual mês de 2023, o índice recuou 9,9 pontos (7,7%).
O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 110,8 pontos em março, 3 pontos (2,6%) a menos ante fevereiro e 27,7 pontos (20%) abaixo do valor de 2023. Segundo a FAO, os preços de exportação de trigo recuaram pelo terceiro mês seguido, com a forte concorrência entre União Europeia, Rússia e Estados Unidos.
Os cancelamentos de compras da China e a perspectiva de colheitas abundantes na Rússia e nos Estados Unidos também pesaram. Já os preços do milho subiram com o crescente interesse de compra, especialmente da China, mas foram contrabalançados pela pressão da colheita na Argentina e no Brasil.
Fonte: Canal Rural
Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos
Um aumento de 3,9% na produção das carnes bovina, suína e de aves deve assegurar o abastecimento do mercado brasileiro em 2024 e manter os preços em patamares mais baixos, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A avaliação foi divulgada pela instituição com o quadro de suprimento de carnes para 2024.
A estimativa é que o Brasil alcance a produção de 30,88 milhões de toneladas neste ano, com disponibilidade de 21,12 milhões de toneladas destinadas a abastecer o mercado interno.
“Além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Da estimativa total de produção, cerca de 10 milhões de toneladas deverão ser de carne bovina, com 6,6 milhões de toneladas disponibilizadas para o Brasil. No caso da carne suína, devem ser produzidos este ano 5,55 milhões de toneladas, das quais 4,22 milhões de toneladas serão para consumo dos brasileiros. Já a avicultura de corte tem estimativa de produção de 15,4 milhões de toneladas e poderá disponibilizar para o mercado interno 10,3 milhões de toneladas.
Fonte: Band
Agropecuária perde participação nas exportações do trimestre
A agropecuária perde espaço na balança comercial brasileira. Nos três primeiros meses deste ano, o setor teve uma participação de 20,7% nas vendas externas do país, abaixo dos 22,3% de igual período de 2023.
A indústria extrativa melhorou seu desempenho, aumentando a participação de 22,8%, no primeiro trimestre de 2023, para 26,2% neste ano. Este setor ocupou também parte da indústria de transformação, cuja participação recuou para 52,6%.
A perda de espaço da agropecuária nas exportações brasileiras se dá mais pela queda dos preços internacionais do que pelo volume exportado. As vendas externas de soja, líder no setor do agronegócio, aumentaram 16% em volume no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2023. Os preços, no entanto, recuaram 21% no mesmo período. A soja em grão rendeu US$ 9,8 bilhões até março.
As exportações do agronegócio só não são menores neste ano porque o açúcar tem sido o grande destaque. Os preços externos estão com forte aceleração, e o Brasil é o país que tem o produto para oferecer ao mercado externo no momento. No mês passado, as exportações de açúcar renderam US$ 1,5 bilhão, 77% a mais do que no mesmo mês de 2023.
Fonte: Folha de S.Paulo
Perdas de produtividade no milho preocupam produtores
Os preços do milho continuam estagnados no Brasil, segundo dados da análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). A média gaúcha fechou a semana em R$ 51,57/saco, enquanto as principais praças locais permaneceram em R$ 50,00.
Já nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 55,00/saco. Vale destacar que, em muitas regiões, o milho safrinha vem enfrentando problemas climáticos no Centro-Sul brasileiro. Dentre elas estão o Paraná, o sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo.
Nessas áreas, as perdas de produtividade já são consideradas uma certeza pelos produtores. Já o milho verão estaria colhido em 82% da área no final de março, conforme a AgRural, sendo que no Rio Grande do Sul a mesma atingia a 76% da área, contra 72% na média histórica, de acordo com a Emater/RS.
Em tal contexto nacional, há recuo nas estimativas de colheita final brasileira de milho, com a safra de verão devendo alcançar 24 milhões de toneladas, incluindo o Norte/Nordeste, ou seja, 13,7% a menos do que o registrado no ano anterior.
Fonte: Agrolink
Café especial: Mercado global pode alcançar marca de US$ 152 bilhões até 2030
Até 2030 o mercado de café especiais pode alcançar a marca de US$ 152,62 bilhões, o que representaria alta de 12,32% em relação aos números registrados a partir de 2021. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada Brainy Insights. De acordo com a publicação, com o consumidor final mais “curioso”, o mercado está sendo impulsionado até mesmo pelo consumo da bebida em casa.
“A mudança para a utilização de produtos artesanais direcionou-se para o café especial, que pode ser expresso como café feito usando os princípios de fabricação de cerveja atualmente aplicados, utilizando grãos de café de alta qualidade”, destaca a pesquisa.
A consultoria avaliou o avanço do consumo global com dados a partir de 2021, quando foi gerado o valor de US$ 53,67 bilhões. No gráfico, é possível observar que se espera uma alta gradativa, chegando ao valor de mais de US$ 150 bilhões em seis anos.
O mundo está bebendo mais café de qualidade, apesar das incertezas que os problemas geopolíticos trouxeram para o setor nos últimos anos. Durante a Covid-19 não foi observada queda no consumo da bebida de forma geral, o que foi considerado positivo para o setor.
Fonte: Notícias Agrícolas