Farm News 04/03 a 10/03

Farm News 04/03 a 10/03

11 de março de 2024 0 Por admin


Expodireto Cotrijal movimenta R$ 7,9 bilhões em negócios

A 24ª edição da Expodireto Cotrijal, encerrada dia 8/03, em Não-Me-Toque (RS), movimentou R$ 7,922 bilhões em negócios, aumento de 12,48% em relação a 2023. O público bateu recorde, com 377.600 visitantes, crescimento de 17,82%.

Na edição deste ano, os bancos movimentaram um total de R$ 7,1 bilhões, representando aumento de 13,17% em relação ao ano anterior, quando o volume foi de R$ 6,3 bilhões. Já os negócios com recursos próprios diminuíram, atingindo cerca de R$ 500 milhões, queda de 12,28% em comparação com os R$ 570 milhões registrados em 2023.

Destaca-se o desempenho positivo do Pavilhão Internacional, onde foram registrados R$ 226,6 milhões em negócios, crescimento de 97,15% em relação à edição anterior, que totalizou R$ 114,9 milhões.

O Pavilhão da Agricultura Familiar também apresentou um aumento nas transações, comercializando R$ 3 milhões, um acréscimo de 16,46% em relação aos R$ 2,5 milhões de 2023. A Expodireto Cotrijal deste ano contou com 577 expositores em uma área total de 131 hectares. A próxima edição será realizada entre os dias 10 e 14 de março de 2025.

Fonte: Canal Rural

Em oito meses o desembolso do crédito rural chega a R$ 293,1 bilhões

Com aumento de 17% em relação a safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 293,1 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até fevereiro/2024. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 164 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 69 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 36 bilhões e as de industrialização, R$ 24 bilhões.

Foram realizados 1.517.656 contratos no período de oito meses do ano agrícola, sendo 1.133.860 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 144.716 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

Os demais produtores formalizaram 239.080 contratos, correspondendo a R$ 211,7 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

O total de R$ 293,1 bilhões corresponde a 67% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 251 bilhões de julho a fevereiro, correspondendo a uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 69% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

Fonte: Mapa

Paraná propõe ao Governo Federal Plano Safra 2024/25 com R$ 568 bilhões

O Paraná está propondo ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) a liberação para todo o País de R$ 568 bilhões para o Plano Safra 2024/25. Esse montante abrange a agricultura empresarial e a familiar, com recursos destinados a custeio, comercialização e investimento. No período 2023/24 o ministério liberou R$ 435,9 bilhões.

O documento Proposta para o Plano Safra 2024-2025 foi enviado nesta sexta-feira (08) com a assinatura dos titulares da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), Federação da Agricultura (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) e Sistema Ocepar.

A contribuição paranaense, com propostas que envolvem, entre outros itens, investimentos, custeio e comercialização, ocorre todos os anos. “A agropecuária paranaense conquistou uma posição de respeito tanto no Brasil quanto no exterior, por isso temos o dever de apresentar as propostas que consideramos mais justas e adequadas para o momento, com base no conhecimento das coisas do campo e participação dos agricultores por meio de suas entidades representativas”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Fonte: Agrolink

Após queda, consumo mundial de café volta a subir nesta safra

Ao contrário do que era previsto, o consumo mundial de café teve redução de 2% na safra 2022/23. O mercado ainda se ajustava ao período pós-Covid e foi afetado por inflação alta, perda de rendimento dos consumidores e um cenário econômico mundial desafiador.

Para a safra 2023/24, o consumo mundial deverá subir para 177 milhões de sacas, 2,2% a mais do que no período anterior. Os dados são da OIC (Organização Internacional do Café), divulgados nesta quarta-feira (6). A entidade considera o ano safra de outubro a setembro.

O consumo evoluirá mais nos países exportadores de café, onde a média de crescimento será de 2,6%. Já os países importadores vão consumir 2,1% a mais. Em volume, no entanto, o consumo dos importadores sobe para 120,5 milhões de sacas e o dos exportadores, para 56,5 milhões.

A OIC aposta em um crescimento maior do consumo nesta safra porque a economia global mantém boas perspectivas, com taxa de evolução próxima de 3%. Além disso, as indústrias deverão repor estoques, reduzidos na safra anterior. Há um ano, os estoques certificados em Nova York, principal posto de comercialização do café arábica, eram de 800 mil sacas. Caíram para 350 mil em fevereiro deste ano.

Fonte: Folha de S.Paulo

Exportações de carne suína aumentam 24,4% em fevereiro, aponta ABPA

As exportações de carne suína brasileira tiveram uma alta de 24,4% em fevereiro, com 97,8 mil toneladas, apontou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No mesmo período do ano passado, as exportações totalizaram 78,6 mil toneladas.

Em receita, as vendas de carne suína totalizaram US$ 205,7 milhões no período, resultado 11,3% maior que as US$ 184,9 milhões registradas no mesmo período comparativo do ano passado.

No bimestre, a alta acumulada é de 17,6% em volumes, chegando a 197,5 mil toneladas este ano, contra 167,9 mil toneladas registradas entre janeiro e fevereiro de 2023. No mesmo período, a receita acumulada chegou a US$ 404,8 milhões, número 1,9% maior que as US$ 397,7 milhões obtidas no mesmo período do ano anterior. 

“Há uma nova configuração nas vendas internacionais de carne suína do Brasil. A prevalência das exportações para o mercado chinês vem sendo reduzida pelo aumento da demanda de outros destinos. Graças a isto, registramos o melhor mês de fevereiro da história, se aproximando pela primeira vez das 100 mil toneladas, o que é um importante indicativo sobre o comportamento que o setor deverá manter ao longo deste ano”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA. 

Fonte: AgroBand

Volume exportado de milho recua 24,67% em fevereiro/24

No mês de fevereiro de 2024, o Brasil embarcou 1.713.086,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume total exportado registrou uma queda de 24,67% frente ao embarcado no mesmo período do ano anterior, que ficou 2.274.230,8 toneladas.

A média diária de embarques em fevereiro ficou em 90.162,4 toneladas, representando queda de 24,7% com relação à média diária de embarques de 126.346,2 toneladas registrados nos 18 dias úteis de fevereiro do ano passado.

Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 413,113 milhões no período, contra US$ 678,147 milhões de todo fevereiro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com baixa de 39,1% ficando com US$ 21.742 milhões por dia útil contra US$ 37,674 milhões em  fevereiro do ano anterior.

Já o preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro recuou 19,1% dos US$ 298,20 registrados em fevereiro de 2023 para os US$ 241,20 contabilizados até o último dia útil de fevereiro de 2024.

Fonte: Notícias Agrícolas

Seca afeta áreas de milho segunda safra, aponta EarthDaily Agro

Em todo o Centro-Oeste, Sudeste e boa parte do Paraná, o volume de chuvas ficou entre 40% e 80% abaixo da média nas últimas duas semanas. O volume mais baixo que a normalidade neste momento ainda não é motivo para preocupação nas regiões produtoras de milho de segunda safra, mas o monitoramento do modelo europeu (ECMWF) mostra seca para a maior parte do país nos próximos dias, segundo dados apurados pela EarthDaily Agro, empresa de sensoriamento remoto com uso de imagens de satélites.

“O ciclo do milho de segunda safra ainda está no começo e a exigência das plantas por água é baixa nesse estágio, mas já sabemos que será preciso mais chuvas. Para as próximas semanas, os modelos climáticos estão divergentes: enquanto o modelo europeu (ECMWF) mostra seca para a maior parte do país, o americano (GFS) indica ocorrência de chuvas em algumas regiões. Então, se a tendência de seca se estender até o fim de março, existe possibilidade de afetar o potencial produtivo do milho segunda safra”, explica Felippe Reis, analista de culturas da EarthDaily Agro.

A exceção é o Rio Grande do Sul, onde os volumes de chuvas se mantém entre 50 milímetros ou mais acima da média, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de verão.

Fonte: Revista Cultivar