Farm News 12/02 a 18/02
Balança comercial registra superávit de US$ 1,78 bilhão
Na 2ª semana de fevereiro de 2024, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,78 bilhão e corrente de comércio de US$ 10,915 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,996 bilhões e importações de US$ 4,919 bilhões. Os dados foram divulgados, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
No mês, as exportações somam US$ 8,468 bilhões e as importações, US$ 6,471 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,996 bilhão e corrente de comércio de US$ 14,939 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 35,484 bilhões e as importações, US$ 26,961 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,523 bilhões e corrente de comércio de US$ 62,445 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de fevereiro/2024 (US$ 1.2 bi) com a de fevereiro/2023 (US$ 1.1 bi), houve crescimento de 7,6%. Em relação às importações houve queda de 5,8% na comparação entre as médias até a 2ª semana de fevereiro/2024 (US$ 924,49 milhões) e fevereiro/2023 (US$ 981,66 milhões).
Fonte: AgroBand
Estados Unidos devem plantar mais soja e menos milho nesta safra
Os americanos vão aumentar em 5% a área de soja nesta safra 24/25 e diminuir em 4% a de milho. Por ora, são dados da primeira intenção de plantio, que podem não concretizar, mas vão manter a pressão sobre os preços, já bem abaixo dos de há um ano no mercado internacional.
Além da quebra de produção, os produtores brasileiros deverão conviver com preços bem menos atrativos do que os de anos anteriores.
Em reação aos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o contrato de maio da soja fechou em US$ 11,66, com queda de 0,9% no dia e o menor valor desde 31 de maio do ano passado. O milho caiu 1,2%, para US$ 4,2975 por bushel (25,4 kg), um preço que não registrava nos contratos com vencimento em maio desde 2020, segundo a AgRural.
Os dados de intenção de plantio foram divulgados pelo USDA no Agricultural Outlook Forum, um evento anual que avalia as perspectivas de plantio de grãos, fibras, oleaginosas e da produção de carnes.
Fonte: Folha de S.Paulo
Produtores de algodão pedirão medidas emergenciais de apoio
Os produtores de algodão vão entregar ao governo federal, nos próximos dias, documento com medidas emergenciais de apoio ao setor. Decisão nesse sentido foi tomada durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura.
Conforme comunicado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que preside a câmara setorial, o objetivo é tentar diminuir os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño.
Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural.
Segundo a Abrapa, pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras.
“As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, disse ele na nota.
Fonte: Canal Rural
Feijão tem aumento nos preços
Durante a semana de carnaval, o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) registrou um expressivo aumento de 10% no preço do feijão-carioca nos polos de produção, alcançando a marca de nota 8,5.
Em apenas uma semana, produtores e empacotadores testemunharam os preços se aproximando perigosamente da marca dos R$ 350. Enquanto isso, no Sul do Paraná, as cotações do feijão-preto permaneceram estáveis, variando entre R$ 380 e R$ 400.
Os efeitos desse aumento já são perceptíveis nas prateleiras dos supermercados, refletindo não apenas a recente alta, mas também os aumentos registrados em janeiro. A perspectiva é de que os preços permaneçam elevados, ameaçando impactar o consumo até a colheita da segunda safra.
Em meio a este cenário, enquanto o mercado de Feijão-carioca enfrenta aumentos significativos nos preços e na demanda, observa-se um novo impulso com compradores ativos pagando até R$ 340 por saca de Feijão nota 8,5. Há relatos de que diversos compradores planejam retomar suas atividades de compra a partir da próxima semana.
Enquanto isso, em uma perspectiva internacional, o Ibrafe destaca a importância de observar os mercados de Feijões-caupis, do Mungo verde e, principalmente, do Mungo Preto.
Fonte: Agrolink
Café: é hora de aproveitar bom momento na relação de troca e garantir a safra 25
Apesar da volatilidade, o mercado de café tem preços firmes. A oferta restrita do robusta por parte da Ásia continua dando suporte de valorização para os preços e o momento atual pede atenção do produtor não apenas para realizar travas no mercado futuro, mas principalmente para aproveitar a relação de troca que continua favorável.
De acordo com dados do Radar Agro, do Itaú BBA, desde o início de 2024 os valores estão favoráveis para a produtor, com os preços das matérias-primas andando de lado, favorecendo a troca, principalmente para o MAP e KCL, onde o mercado apresenta fundamentos mais estáveis.
César de Castro Alves, consultor de agronegócio do Itaú BBA, explica que o produtor agora precisa estar focado em evitar riscos futuros e garantir bons negócios para os insumos da próxima safra.
No caso do MAP, o produtor hoje precisa disponibilizar 2.2 sacas de café por tonelada, o volume fica abaixo do mínimo já registrado na média histórica. O KLC o volume é ainda mais baixo de 1.4 sacas de café/tonelada. A ureia também fica abaixo da média histórica com 1.3 sacas de café por tonelada.
Fonte: Notícias Agrícolas
O cacau brasileiro é premiado no Cocoa of Excellence Awards
Produtores de cacau do Pará e da Bahia foram destaque no Cocoa of Excellence Awards, que aconteceu na última semana em Amsterdã, na Holanda. Foram premiadas as três amostras de amêndoas enviadas, sendo ouro para a produtora Míriam Federicci Vieira, de Medicilândia (PA), que dividiu a premiação com o produtor Luciano Ramos, de Ilhéus (BA), e prata para o produtor Robson Brogni, também de Medicilândia.
Por ter sido a melhor entre 50 concorrentes, a amêndoa de cacau produzida no Pará foi reconhecida como uma das melhores do mundo. Com quase 150 mil toneladas produzidas em 2023, o estado é líder no Brasil.
O evento é realizado a cada dois anos e tem por objetivo promover a sustentabilidade das cadeias de valor do cacau, criar oportunidades de negócios e compartilhar inovações. Nessa edição (2023), o prêmio reuniu 222 amostras de grãos de cacau, de 52 países. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atuou na seleção das amêndoas brasileiras vencedoras.
De acordo com o coordenador Regional da Ceplac nos estados do Pará e Amazonas e representante do Mapa no evento de premiação, Fernando Mendes, a cacauicultura brasileira é vista como uma das mais avançadas no uso de tecnologias sustentáveis. Para ele, o prêmio é a coroação desse trabalho.
Fonte: Mapa
Aprosoja pede prorrogação de dívidas de produtores do Paraná
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Paraná (Aprosoja-PR) comunica aos produtores e seus associados que a entidade, junto com a Aprosoja Brasil, está solicitando medidas para socorrer os agricultores atingidos pelas perdas da safra 2023/2024.
Entre as medidas encaminhadas ao Ministério da Agricultura estão a prorrogação, por no mínimo seis meses, das parcelas de financiamento agrícola que estão prestes a vencer, de modo a permitir que o agricultor possa fazer o custeio do próximo cultivo. A Aprosoja Paraná pediu também que as parcelas relativas aos investimentos sejam prorrogados para a última parcela.
Em meio à quebra de safra, a Aprosoja Paraná declarou que lamenta que ainda existam empresas do setor que insistem em superestimar o tamanho da safra 2023/2024, “ignorando as perdas, o que afeta o mercado de grãos em relação aos preços e traz inúmeros prejuízos aos produtores de grãos”.
No Rio Grande do Sul, as últimas semanas foram de altas temperaturas em todo o território. Em diversas regiões, houve variabilidade no volume de chuvas, afetando lavouras de soja.
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS hoje, as etapas de florescimento e de enchimento de grãos exigem chuvas para o bom desenvolvimento, para o aumento do índice de fecundação das flores e para a perfeita formação dos grãos.
Fonte: Revista Cultivar