Farm News 29/01 a 04/02

Farm News 29/01 a 04/02

5 de fevereiro de 2024 0 Por admin


Pesquisa aponta expansão de 3,7% da área tratada com defensivos no Brasil

A expansão da área cultivada de soja, atrelada às condições climáticas mais favoráveis no Sul do País durante a safra 23/24 favoreceram a proliferação de pragas na agricultura brasileira, promovendo um aumento de 3,7% da área tratada com defensivos agrícolas no Brasil em comparação com a safra anterior.

Foi o que trouxe uma pesquisa encomendada pelo Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal para a Kynetec Brasil.

No que se refere ao volume total de defensivos agrícolas utilizados no controle de pragas, doenças e plantas daninhas ao considerar o segundo semestre de 2023 (H2), foi registrado um total de 811 mil toneladas, considerando o número de aplicações necessárias por situação.

Desse total, 49% referem-se a herbicidas, 24% a fungicidas, 18% a inseticidas, 1% a tratamento de sementes e 8% a outros. O montante utilizado corresponde a 1.25 bilhão de hectares tratados, impulsionado pela expansão da área cultivada.

O material leva em consideração a metodologia desenvolvida pelo Sindiveg que projeta dados do mercado de defensivos em PAT (produto por área tratada). O conceito considera o volume efetivamente utilizado pelo produtor rural e o número de aplicações de defensivos na área cultivada.

Fonte: Sindiveg

Entregas de fertilizantes cresceram 11,9% de janeiro a novembro de 2023

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) informa que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro foram de 42,21 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2023, crescimento de 11,9% em relação a igual período de 2022.

Na comparação interanual entre os meses de novembro, o aumento foi de 6,7%, com o volume passando de 3,74 milhões para 3,99 milhões de toneladas.

Mato Grosso concentra o maior volume no período analisado (22,2%), com 9,38 milhões de toneladas, seguido de Rio Grande do Sul (4,87 milhões), Paraná (4,56 milhões), Goiás (4,52 milhões), Minas Gerais (4,15 milhões) e São Paulo (4,07 milhões).

A produção nacional de fertilizantes intermediários em novembro de 2023 foi de 597 mil toneladas, crescimento de 3,1% ante 2022. No acumulado de janeiro a novembro, foram 6,24 milhões de toneladas, com redução de 8,7% na comparação com o período do ano anterior.

As importações de fertilizantes intermediários alcançaram no mês de novembro de 2023 a quantidade de 3,99 milhões de toneladas, indicando aumento de 70,5% em relação ao mesmo mês de 2022, quando se registraram 2,34 milhões.

Fonte: Revista Cultivar

CMN muda regras para títulos agrícolas e imobiliários

Os principais instrumentos financeiros usados para financiar projetos agrícolas e imobiliários no país obedecerão a novas regras de circulação no mercado. Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) restringiu o lastro (garantia de valor) da maioria dos papéis e ampliou, de três para 12 meses, o prazo mínimo para as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Também foram padronizadas as regras para as emissões das Letras Imobiliárias Garantidas (LIG). No caso da LCA, da LCI, do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), os papéis não poderão ser lastreados (garantidos) em títulos de dívida (como debêntures) emitidos por companhias não relacionadas ao agronegócio e ao mercado imobiliário.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as medidas têm como objetivo aumentar a eficiência das políticas públicas de apoio aos dois setores. Segundo a pasta, a limitação do lastro assegura que esses instrumentos financeiros sejam garantidos em operações compatíveis com a finalidade a que se destinam e contribuem para um mercado de crédito mais robusto. A LCA, a LCI e a LIG são emitidas por instituições financeiras e o CRA e o CRI são emitidos por companhias securitizadoras (companhias de conversão de papéis).

Fonte: BandAgro

Exportações agropecuárias começam aquecidas em janeiro

O ano de 2024 começa com um ritmo aquecido nas exportações de commodities. Persiste, no entanto, um quadro de forte queda nos preços. Com safra menor, o Brasil não vai ter fôlego, porém, para manter o mesmo patamar das exportações de 2023, principalmente no setor de grãos.

As vendas externas de proteína animal começam com um volume equilibrado, em relação ao de janeiro de 2023, à exceção de carne bovina, que cresce 22%. Considerando os dez dos principais produtos da balança do agronegócio, apenas milho deverá ter queda no volume neste mês.

Com base nos números dos primeiros 19 úteis dias de janeiro apurados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior), a venda externa do cereal deverá recuar para 5,3 milhões de toneladas em janeiro, 13% a menos do que em igual período do ano passado.

As exportações de soja disparam, com estimativa de 3 milhões de toneladas, bem acima das 840 mil de janeiro de 2023. As vendas de café sobem 44%; as de algodão, 125%, e as de trigo, 68%, conforme dados da Folha, com base nos números já apurados pela Secex. O grande destaque continua sendo o açúcar. As exportações deverão atingir 3 milhões de toneladas, com aumento de 56%.

Fonte: Folha de S.Paulo

Arroz é favorecido pelo no clima no Rio Grande do Sul

No último período, a cultura do arroz no Rio Grande do Sul foi beneficiada por uma excelente incidência de radiação solar, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado dia 01/02.

O clima propício, especialmente nas áreas em fase de emborrachamento, emissão de panículas e floração, combinado com a baixa umidade relativa, proporcionou condições ideais para o desenvolvimento saudável das lavouras.

Apesar das condições favoráveis, foi observada uma intensa atividade de aeronaves agrícolas, dedicadas à aplicação de fertilizantes nitrogenados e, principalmente, à pulverização de fungicidas para proteção contra doenças foliares e de panícula.

Os tratos culturais, incluindo o controle de plantas invasoras em pós-emergência e as aplicações de adubos nitrogenados em cobertura, estão em fase de conclusão, com o monitoramento contínuo de pragas e doenças.

Na região de Bagé, temperaturas abaixo de 14 °C, especialmente na região fronteiriça com o Uruguai, podem ter causado danos às lavouras em pré-floração e floração. Em Dom Pedrito, 55% da área cultivada está em fase reprodutiva, com um potencial geral satisfatório, apesar de uma pequena perda estimada de 3% devido ao atraso no plantio e à falta de luminosidade nos meses anteriores. São Gabriel apresenta todos os talhões com irrigação estabelecida, sendo 30% em fase de floração.

Fonte: Agrolink

Colheita de soja do Brasil 23/24 atinge 16,22% do total

O processo de colheita da safra de soja do Brasil da temporada 2023/24 atingiu 16,22% nesta semana, em ritmo adiantado na comparação com os 9,36% da mesma época do ano passado e da média histórica para o período de 11,06%, com impulso dos acelerados trabalhos em Mato Grosso, disse a consultoria Pátria AgroNegócios nesta sexta-feira.

“No Mato Grosso, o calor e seca prevalecem em algumas regiões, o que dá espaço para aceleração dos trabalhos de campo, porém segue prejudicando as regiões com soja ainda em desenvolvimento reprodutivo”, disse o diretor da consultoria, Matheus Pereira.

A Pátria AgroNegócios estima que cerca de 43% do Estado de Mato Grosso, maior produtor brasileiro, “ainda possui soja em desenvolvimento dependente de um padrão regular de chuvas”.Por outro lado, a consultoria disse que o tempo chuvoso em outras partes da região central do Brasil impediu o avanço da colheita.

A colheita de soja de 2023/24 de Mato Grosso atingiu 39,20% da área estimada, salto semanal de 17,69 pontos percentuais, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Em meio a uma quebra de safra pela seca e calor extremos em meses anteriores, a colheita de soja do maior Estado agrícola brasileiro está adiantada ante ritmo da mesma época do ano passado (24,05%) e também na relação com a média histórica para o período (29,19%).

Fonte: Notícias Agrícolas

Tempo seco e quente favorece colheita do milho no RS

O tempo quente e seco favoreceu o progresso da colheita de milho no Rio Grande do Sul. As condições de umidade dos grãos estão dentro dos padrões ideais de corte, ou seja, abaixo de 18%.

A área colhida alcançou 41%, e a produtividade das lavouras continua apresentando grande variabilidade, impactando negativamente a média do Estado, segundo dados do último levantamento da Emater/Ascar-RS.

Além dos problemas relacionados ao excesso de umidade durante o desenvolvimento das plantas, muitos produtores mencionam que as espigas estão pequenas e apresentam falhas significativas. Em Maçambará, 85% das lavouras já foram colhidas, mas as produtividades, em geral, permanecem abaixo das expectativas dos produtores.

Em Manoel Viana, a colheita se encaminha para o final. Houve melhorias na produtividade das lavouras estabelecidas mais tardiamente, atingindo a expectativa inicial de 7.200 kg/ha e, em alguns casos, de 10.000 kg/ha, segundo relatos.

A área destinada ao plantio de milho safrinha deve sofrer redução devido à preocupação dos produtores com a alta pressão de ataques de cigarrinha e pulgão, além da tendência de redução do preço do grão. Em Erechim, entre as fases da cultura, 10% das áreas estão em floração, 20% em enchimento de grãos, 30% em maturação, e 30% foram colhidas.

Fonte: Agroclima