Farm News 08/05 a 14/05
Brasil bate recorde em exportações no 1º quadrimestre com US$ 50,6 bi
Nos primeiros quatro meses deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram recorde de US$ 50,6 bilhões, o que representa um crescimento de 4,3% na comparação com o mesmo período em 2022, quando as vendas foram de US$ 48,53 bilhões. De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) a expansão se deu em função do aumento da quantidade exportada (+2,3%), bem como do índice de preço dos produtos (+1,9%). O aumento na quantidade exportada de milho (+6,05 milhões de toneladas) e soja em grãos (+1,05 milhão de toneladas) foi o que mais contribuiu para a expansão no índice de quantum. O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil em 2023, com participação de 49%. No ano anterior o share do agronegócio na pauta exportadora brasileira foi de 47,7%. A exportações totais registraram crescimento de 1,6%, como resultado do crescimento do agronegócio, uma vez que os demais setores tiveram queda de 0,8% no período. No caso do agro, as vendas do complexo soja (grão, farelo e óleo), carne de frango e suína, milho, celulose e etanol foram recordes no quadrimestre.
Fonte: Forbes Agro
Rede de Pesquisa do Zarc e setor produtivo discutem desafios para a gestão de riscos climáticos
Como melhorar a gestão de riscos climáticos na agricultura foi o tema da reunião anual da Rede de Pesquisa do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), realizada nos dias 10 e 11 de maio na sede da Embrapa, em Brasília (DF). O evento reuniu especialistas da Embrapa, técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Banco Central e representantes do setor produtivo, como cooperativas e seguradoras, com o objetivo de discutir metodologias, novos modelos e parâmetros técnicos a serem aplicados no próximo período. O encontro marca também o início das ações dentro do novo convênio de cooperação estabelecido com o Banco Central para atualização, aprimoramento metodológico e ampliação do Zarc a 27 novas culturas e sistemas de produção ainda sem estudos, até 2026. Com base em estudos agroclimáticos, o zoneamento indica as épocas de plantio com menores chances de perdas devido a eventos meteorológicos adversos para mais de 40 culturas agrícolas em todo o território nacional, orientando, com suas avaliações de risco, programas como o de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), Proagro Mais e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).
Fonte: Embrapa
Agricultura de precisão proporciona mais sustentabilidade para o agronegócio
Com o avanço das tecnologias no cotidiano e a busca pela sustentabilidade, a agricultura de precisão foi ocupando cada vez mais o protagonismo nas discussões referentes ao trabalho no campo. Segundo uma pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 60% do crescimento agrícola brasileiro nos últimos anos se deve à adoção de tecnologia. Acompanhando isto, a Tecgraf Agro, empresa de tecnologia em computação gráfica focada em fornecer soluções para projetos agrícolas, criou o AgroCAD360, que tem o objetivo de promover aumento significativo de produtividade no campo com segurança e o mínimo impacto ambiental. Além de permitir a simulação de diferentes cenários de plantio para que sejam usados somente a quantidade mínima necessária de produtos químicos como afirma João Camelini, um dos desenvolvedores do AgroCAD360, o software auxilia na adoção do método de plantar de forma mais econômica e racional.
Fonte: O Paraná
Rendas do agronegócio deve atingir R$ 1 trilhão em 2023
A renda agropecuária no Brasil deve atingir R$ 1 trilhão em 2023, com destaque para os R$ 647 bilhões do setor agrícola, num cenário marcado pela safra recorde de grãos e por exportações em alta. A renda do segmento pecuário, por sua vez, tende a ficar um pouco acima de R$ 350 bilhões. As estimativas da MB Agro evidenciam a importância do agronegócio para a economia brasileira, com um impacto que se irradia para a indústria e os serviços. Segundo o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Hélio Sirimarco, os principais fatores impulsionadores do aumento da produção agropecuária nacional são a maior demanda do mercado interno e do mercado internacional (exportações) e os ganhos de produtividade, além do uso de novas tecnologias.
“A utilização de recursos como sensores, sistemas de integração de maquinários, GPS, drones, softwares para gestão agrícola na agricultura garante a inovação e apoiam o produtor na análise do desempenho das lavouras, contribuindo para o negócio e otimizando a produção das lavouras”, afirma Sirimarco.
Fonte: MinutoMT
Governo libera mais R$ 2 bilhões para financiamento rural em dólar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou dia 9 de maio aumento nos recursos disponíveis para a linha de financiamento rural em dólar com taxa fixa desenvolvida em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com mais R$ 2 bilhões suplementares, a linha BNDES Crédito Rural na modalidade com referencial de custo em dólar chegará a um total de R$ 4 bilhões. “Para receber o crédito, o agricultor deve possuir receitas em dólar ou atreladas à moeda americana, visando reduzir riscos cambiais. Essa verificação será realizada pelo agente financeiro. O custo final partirá de cerca de 7,59% ao ano, mais variação cambial. Os prazos totais vão de 25 a 120 meses, com carência de até 24 meses. São condições extremamente competitivas se comparadas a soluções semelhantes disponíveis no mercado”, informa em nota o BNDES. A linha de crédito foi lançada no dia 17 de abril pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente do Banco, Aloizio Mercadante, e teve seus recursos iniciais dobrados.
Fonte: Agroemdia
Governo remaneja R$ 200 milhões do Orçamento para suplementar crédito rural
O Ministério do Planejamento e Orçamento remanejou, na noite de 11/05, R$ 200 milhões para suplementar o caixa do Tesouro Nacional que faz o pagamento da equalização de juros do crédito rural. Segundo portaria publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”, serão destinados R$ 89,1 milhões para a subvenção de operações de custeio agropecuário e outros R$ 110,8 milhões para a equalização de juros nas linhas de investimentos. Não houve suplementação do crédito destinado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nas estimativas do Ministério da Agricultura, o aporte extra para equalização vai alavancar R$ 8,4 bilhões em contratações de custeio e investimentos de médios e grandes produtores até o fim deste Plano Safra 2022/23, em 30 de junho. Inicialmente, o ministro Carlos Fávaro havia solicitado R$ 1,03 bilhão de suplementação, o que ajudaria a equalizar R$ 30 bilhões em novos financiamentos. A expectativa era atender parte da demanda represada pelas operações, principalmente de investimentos nas feiras agropecuárias e de pré-custeio para a próxima temporada.
Fonte: Valor
Milho segunda safra mantém boas condições, apesar da onda de frio
Dados apurados pela EarthDaily Agro, empresa que realiza o monitoramento das lavouras de safra por satélite, a previsão para os próximos dias aponta uma onda de frio com mínimas de 5°C a 6°C abaixo da média, atingindo a região Sul e parte do Sudeste do país, sendo que o modelo climático americano (GFS) indica possibilidade de geada nas áreas serranas de Santa Catarina e parte do sul do Paraná. “No Paraná, o frio que passa pelo estado não deverá afetar de maneira significativa as lavouras de milho segunda safra. A produtividade do grão no estado está estimada acima de 93 sacas/hectare, mas, em algumas regiões como parte do centro e do leste, a produtividade pode ser menor. Nessas áreas, há risco de quebra de safra, isso porque o NDVI, que é o índice que aponta o vigor da vegetação, está baixo e mostra uma analogia com o ano ruim de 2018”, comenta Felippe Reis, analista de culturas da EarthDaily Agro.
Fonte: Notícias Agrícolas
IBGE reduz previsão de safra de café do Brasil
A safra de café do Brasil neste ano foi estimada nesta quinta-feira em 55,2 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 0,9% em relação à projeção do mês anterior e crescimento de 5,5% em relação a 2022, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação negativa ante previsão do mês passado se deve a declínios na expectativa para grãos arábica e canéfora (robusta/conilon). Para o café arábica, a produção foi estimada em 38,3 milhões de sacas de 60 kg, recuo de 0,4% em relação ao mês anterior, mas uma alta de 13% ante o ano anterior. “Para 2023, a bienalidade da safra deve ser negativa. Contudo, como não houve maiores problemas climáticos durante o inverno de 2022 e as chuvas foram abundantes, aguarda-se um aumento da produção, havendo, portanto, uma ‘inversão de bienalidade'”, disse o IBGE. Com a seca e geadas em 2021, os ciclos produtivos em muitas áreas foram invertidos – o arábica oscila entre anos de maiores e menores produtividades. Para o café canéfora, a estimativa da produção ficou em 16,9 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 2% em relação ao mês anterior. O IBGE também vê uma queda de 8,2% para a safra de grãos dessa variedade na comparação com o ano passado.
Fonte: Revista Cafeicultura