Farm News 17/04 a 23/04
BNDES lança crédito rural em dólar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o uso de uma taxa fixa, em dólares americanos, para operações no âmbito do produto BNDES Crédito Rural para a aquisição de máquinas e equipamento agrícolas. O objetivo é ampliar e diversificar alternativas de crédito agropecuário a custos mais competitivos para esse segmento, intensivamente exportador. Atualmente, o produtor rural conta com três tipos custos financeiros básicos na formação da taxa final para o financiamento do BNDES Crédito Rural: Taxa Selic, TLP (Taxa de longo prazo do BNDES) ou a Taxa Fixa do BNDES. Com a criação de uma linha com taxa fixa em dólares, a expectativa é de potencial de crédito superior a R$ 2 bilhões por ano para operações que utilizem esse custo financeiro. A novidade deve contribuir para a ampliação da mecanização, renovação e atualização tecnológica da frota de tratores e colheitadeiras agrícolas, viabilizando maior produtividade no campo.
Fonte: BNDES
Mapa anuncia a liberação de R$ 1 bilhão para o seguro rural
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou dia 18 de abril a Resolução nº 96, do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprova a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2023. No total, será disponibilizado R$ 1,06 bilhão ao longo dos próximos meses com o objetivo de auxiliar financeiramente o produtor no momento da aquisição do seguro rural. O Diretor do Departamento de Gestão de Riscos, Jônatas Pulquério, destaca a importância do seguro para mitigar os efeitos do clima durante a safra. Apenas em 2022, o total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores alcançou R$ 8,8 bilhões. O Mapa deve solicitar em breve a suplementação do orçamento para o Programa, pois de acordo com as estimativas iniciais, o valor do orçamento atual seria suficiente para atender apenas a metade da demanda dos produtores, o que prejudicaria especialmente as contratações para a próxima safra de verão.
Fonte: Mapa
Plano Safra: acordo prevê estímulos à agricultura de baixo carbono
Os ministérios da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Fazenda e do Meio Ambiente e Mudança do Clima e firmaram dia 18 de abril acordo para a construção de um Plano Safra 2023/2024 mais sustentável. “O Plano Safra 2023/2024 terá a agricultura de baixo carbono como linha mestra. Tenho certeza de que faremos o melhor Plano Safra da história do Brasil”, disse o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, que está em missão oficial em Londres e participou da reunião virtualmente. Segundo ele, o governo está totalmente comprometido com a transição sustentável da produção agrícola. A ideia é que o Plano Safra tenha condicionantes positivas, para que os produtores que aderirem às práticas sustentáveis possam ter melhores condições de financiamento. Segundo Haddad, o Ministério da Fazenda está imerso na agenda de transformação ecológica do país. “Se somarmos esforços, poderemos fazer da agenda ambiental a principal agenda de desenvolvimento do país”, disse.
Fonte: Canal Rural
Tecnologia digitais são aliadas na gestão de custos dos insumos agrícolas
Fertilizantes, defensivos agrícolas em geral e combustíveis vem ficando mais caros para o agricultor e o uso de tecnologias digitais pode contribuir na melhor gestão destes custos. As tecnologias digitais oferecem uma série de soluções para ajudar o agricultor no dia a dia da gestão da fazenda e da safra, com a geração de dados que devem ser levados em conta na hora da tomada de decisão. Entre os recursos disponíveis no mercado, destacam-se: Monitoramento da lavoura: realizado a partir de imagens geradas por sensores, satélites e drones, traz dados sobre as condições das plantas e do solo, oferecendo uma visão mais aprofundada de cada uma das áreas cultivadas para que o agricultor trace a melhor estratégia de manejo, ajustando a aplicação de insumos, como defensivos, reguladores de crescimento e maturadores com base nas necessidades específicas de cada talhão.
Fonte: Notícias Agrícolas
Milho lidera queda dos grãos em Chicago
O milho fechou a semana passada em queda na bolsa de Chicago. As incertezas sobre o cenário macro, combinadas com o clima bom para o andamento do plantio nos EUA, pressionaram os preços do cereal. Com isso, os contratos para julho, que são os mais negociados no pregão, fecharam em queda de 1,72%, a US$ 6,1525 por bushel. Nesta semana, o Federal Reserve, o banco central americano, deve definir novos rumos para a política monetária do país. Entre os investidores, há o sentimento de que os juros devem continuar subindo para controlar a inflação. Diante desse cenário, a Mid-Commodities diz ue os compradores preferem guardar posições e não arriscar novos negócios em Chicago. Já a Agrinvest, destaca que a tendência de queda dos preços só deve ser revertida em caso de atraso no plantio de milho dos EUA. No entanto, a previsão para os próximos dez dias aponta para condições favoráveis para a próxima semeadura.
Fonte: Valor
Onda de frio atinge áreas de milho em três estados
Os dados dos modelos climáticos europeu (ECMWF) e americano (GFS) utilizados pela EarthDaily Agro, empresa que realiza o monitoramento das lavouras de safra por satélite, apontam temperaturas médias mínimas variando de 2°C a 10°C no Paraná, parte de São Paulo e de Minas Gerais nos próximos dias. A primeira onda de frio do ano deverá ser mais sentida no sul do Paraná, mas em uma região pequena, e não são observados a possibilidade de grandes impactos nas lavouras de milho segunda safra. No Paraná, o índice de vegetação (NDVI) é similar ao ano de 2021, quando houve quebra de safra. No entanto, o baixo valor do NDVI pode ser um reflexo do plantio tardio. A umidade do solo está satisfatória e deve continuar assim no curto prazo, em nível bem superior ao registrado em 2021.
Fonte: Compre Rural
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Produção de soja na Argentina está abaixo das expectativas
A colheita argentina de soja está trazendo uma produção abaixo do que era esperado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA). Com isso, a entidade acabou informando que está reduzindo as suas projeções para a colheita da oleaginosa no país. “ Nesse cenário, reduzimos para 22,5 milhões de toneladas nossa estimativa de produção com queda de 2,5 milhões em relação à nossa publicação anterior”, indica. “Na última semana, o avanço da colheita do girassol atingiu 94% da área apta. Foi encerrado coleta no norte do pampa-oeste de Buenos Aires, bem como no centro de Buenos Aires. No entanto, o progresso em nível nacional permanece 5,9 pontos percentuais atrás em comparação com da campanha anterior, explicada principalmente pelo atraso na colheita nos núcleos produtivos do Sudeste e Sudoeste de Buenos Aires. O rendimento médio é de 19,7 qq/ha, o que permite manter a produção projetado 3,9MTn”, completa.
Fonte: Agrolink
Boa Safra investirá R$ 150 milhões em soja e milho
A Boa Safra. uma das maiores produtoras de sementes do país, anunciou nesta semana os planos de investimento e produção para 2023. Serão aportados ainda este ano R$ 107 milhões para ampliar a capacidade instalada de produção de sementes de soja. A meta é encerrar 2023 com capacidade produtiva de 240 mil big bags, um aumento de 20% em relação a 2022, e com perspectiva de chegar a 360 mil até 2027. Parte desses R$ 107 milhões será destinada à construção do terceiro Centro de Distribuição da empresa fora de Goiás, que será em Paraíso, no Tocantins, inaugurando a presença da Boa Safra na região norte do país. Já para a Bestway Seeds, braço de sementes de milho da companhia, a projeção é aumentar a capacidade instalada para 132 mil big bags nos próximos 5 anos. A empresa chegou ao final de 2022 com uma produção de 13,3 mil big bags. Só para este ano, a previsão é de um investimento na ordem de R$ 45 milhões
Fonte: Forbes Agro
FCO Rural aprova R$ 16,8 milhões para pecuária e produção de grãos
Em nova rodada de análise de cartas-consulta ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), a Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) autoriza a contratação de R$ 16,8 milhões em financiamentos para estabelecimentos rurais goianos de mini, pequeno, pequeno-médio e médio portes. As propostas aprovadas no FCO Rural, nesta terça-feira (18/4), preveem contrapartidas de R$ 4,7 milhões, o que eleva para R$ 21,5 milhões o montante total a ser aplicado em atividades como produção de grãos e bovinocultura de corte. “Estes recursos serão aplicados na aquisição de máquinas e implementos, matrizes, sistemas de irrigação e correção de solo. Isso é muito positivo para o agronegócio goiano porque mostra que o nosso produtor está preocupado em investir em maquinário e tecnologia, fatores fundamentais para que o agronegócio siga em trajetória ascendente no Estado”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Fonte: AgroBand