Farm News 27/02 a 05/03

Farm News 27/02 a 05/03

6 de março de 2023 0 Por admin

Farm News 27/02 a 06/03

Confirmado: caso do Mal da Vaca Louca no Brasil é atípico

A análise do laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou dia 2 de março que o caso isolado de Mal da Vaca Louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina) detectado no município de Marabá (PA) é atípico, do tipo H. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, já inseriu informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas. Logo será marcada reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país. Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível.

Fonte: Mapa

Boi gordo: mercado segue apreensivo por crise de exportação

O mercado físico do boi gordo encerrou a semana apresentando expressivo fluxo de negociações. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos operam com escalas de abate cada vez mais encurtadas, algo compreensível diante deste momento turbulento. Dia 2 de março o governo confirmou a atipicidade do caso do Pará, ou seja, o Brasil sustenta seu status de risco insignificante para a propagação da doença (Mal da Vaca Louca). O Ministério da Agricultura tenta uma célere reabertura de mercado, tratando ativamente com autoridades chinesas. A partir de agora, resta enviar a documentação necessária e aguardar o parecer chinês. Em 2021 o mesmo protocolo foi seguido, os casos também eram atípicos e mesmo assim a China levou 100 dias para voltar a comprar carne bovina brasileira, adverte Iglesias.

Fonte: Canal Rural

Índice de preço dos alimentos cai em janeiro

O índice de referência dos preços internacionais de commodities alimentares caiu em fevereiro pelo décimo primeiro mês consecutivo, embora apenas marginalmente, informou dia 3 de março a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O Índice de Preços de Alimentos da FAO teve média de 129,8 pontos em fevereiro, uma queda marginal de 0,6% em relação a janeiro, mas 18,7% abaixo de seu pico em março de 2022. O declínio no índice, que acompanha as mudanças mensais nos preços internacionais de commodities alimentares comumente negociadas , refletiu quedas nas cotações de óleos vegetais e laticínios que mais do que compensaram a forte alta dos preços do açúcar. O Índice de Preços de Cereais da FAO permaneceu praticamente inalterado em relação a janeiro. Os preços internacionais do trigo subiram marginalmente durante o mês, uma vez que as preocupações com as condições de seca nos Estados Unidos da América e a demanda robusta por suprimentos da Austrália foram amplamente compensadas por uma forte concorrência entre os exportadores.

Fonte: FAO

Agro da Ucrânia perde US$ 38 bilhões desde invasão russa

O setor agrícola ucraniano sofreu quase US$ 38 bilhões em perdas diretas e indiretas com a invasão da Rússia. A guerra entre russos e ucranianos completou um ano na última semana. O impacto financeiro do conflito ao setor produtivo do país do leste europeu foi mapeado por analistas da Escola de Economia de Kiev (KSE). Os dados foram divulgados dia 2 de março. Um dos maiores produtores e exportadores globais de grãos, a Ucrânia teve lavouras afetadas pela guerra, assim como a logística para o escoamento da produção. Áreas do leste, sul e norte do país foram combatidas, ocupadas e minadas em batalhas contra Moscou. Usando dados do serviço de estatísticas do governo, do Ministério da Agricultura local, do Banco Mundial e de empresas, além de imagens de satélite, os analistas da KSE disseram que as perdas diretas para o setor agrícola ucraniano atingiram cerca de US$ 7,8 bilhões. Valor esse que seria referente somente até 1° de janeiro deste ano.

Fonte: Canal Rural

CTNBio aprova cultivo e comercialização de trigo transgênico no Brasil

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o plantio e a comercialização de trigo transgênico resistente à seca no Brasil. A Tropical Melhoramento e Genética, que apresentou o pedido à CTNBio, é parceira da argentina Bioceres, que desenvolveu a cultivar a HB4. A utilização de farinha feita com o trigo trangênico já era permitida no país desde novembro de 2021. Na ocasião, vários órgãos de defesa do consumidor e representantes do moinhos rechaçaram a decisão da CTNBio, alegando que os consumidores brasileiros não tinham interesse em consumir derivados do cereal geneticamente modificado. A aprovação também permite acelerar a colaboração da Bioceres com a Embrapa para desenvolver variedades subtropicais de trigo, continua a empresa argentina. Nesta semana, a Bioceres divulgou que ensaios na Argentina provaram que a variedade HB4 teve rendimento até 40% maior em 2022/23, a depender da região do país.

Fonte: Valor

90 empresas são habilitadas a exportar milho para a China

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) habilitou, somente nestes nos dois primeiros meses de 2023, mais 90 empresas para exportar milho para a China. Agora, a lista para exportar o produto ao país asiático passa a contar com 446 empresas brasileiras. As exportações de milho do Brasil seguem em alta em 2023 e ganham grande impulso com as vendas do cereal à China. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em janeiro deste ano as exportações de milho brasileiras subiram 167% em relação ao mesmo mês do ano passado, com o país asiático absorvendo 15% da oferta brasileira. Até o ano passado, os maiores compradores de milho do Brasil foram Irã, Japão, Espanha e Egito. Conforme acordo celebrado em 2022, o Mapa é quem registra as empresas brasileiras que atenderem aos requisitos determinados pela China para a exportação do milho. Após o registro no Brasil, o Ministério envia à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC na sigla em inglês) a lista de empresas habilitadas e em seguida a confirmação pela parte chinesa, as empresas podem embarcar o grão àquele país.

Fonte: Mapa

Citros: colheita de precoces deve ganhar ritmo em março

Os primeiros volumes de laranjas precoces (como hamlin, rubi, westin e valência americana) vêm sendo disponibilizados no mercado de fruta in natura desde meados de fevereiro, sobretudo para suprir as baixas oferta e qualidade das outras variedades. Segundo pesquisadores do Cepea, o volume de precoces deve crescer em março, mas em ritmo lento, devido à maturação ainda aquém da ideal. Quanto aos preços, em fevereiro deste ano, a laranja pera teve média de R$ 47,77/cx de 40,8 kg, avanços de 11% frente à de janeiro e de 20% em comparação com fevereiro de 2022, em termos nominais.

Fonte: Cepea

Suíno: peso médio abatido apresentou leve queda no ano passado

Os dados preliminares da produção de carne suína e o número de cabeças abatidas levantados através da pesquisa nacional do abate de suínos realizada pelo IBGE em estabelecimentos sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal aponta que o peso médio sofreu pequena retração no decorrer do ano passado. O volume de suínos abatidos alcançou 55,8 milhões de cabeças, apresentando aumento de 5,2% em um ano, enquanto o volume de carne produzida atingiu 5,137 milhões de toneladas, apontando incremento de 4,9% sobre o ano anterior. O resultado é um peso médio de 92 kg por animal abatido que significou queda de 0,3% sobre o peso obtido no ano anterior. De toda forma, mostra incrementos de 5,2%, 9,2% e 24,1% sobre, respectivamente, 10 anos, 20 anos e sobre 1997, início dos levantamentos. O histórico aponta que após apresentar incrementos anuais no peso médio que tiveram seu ápice em 2011, retrocedeu expressivamente no ano seguinte, passando então a nova fase de evolução. De toda forma, segue abaixo do peso médio alcançado no triênio 2009/2011.

Fonte: Agrolink