FARM NEWS – 02/01 a 08/01

9 de janeiro de 2023 0 Por admin

Farm News 02 a 08/01

Novo satélite da EOSDA ajudará o agro na adaptação às mudanças do clima

Lançado dia 3/1, o EOS SAT-1, primeiro satélite do EOS SAT, que é uma constelação de satélites centrada na agricultura criada por uma empresa de teledetecção, apoiará a implementação de métodos agrícolas sustentáveis e o monitoramento ambiental das florestas, fornecendo dados de alta qualidade para análise. O EOS SAT ajudará as empresas agrícolas a monitorar o crescimento das culturas e a detectar estresse térmico, por frio e hídrico, propagação de ervas daninhas, ataques de pragas e outros problemas que ameaçam as culturas. As empresas também serão capazes de optimizar a sua utilização de insumos com base em mapas de produtividade e vegetação fornecidos pela constelação de satélites, testar a eficácia de novos produtos de proteção de culturas ou fertilizantes, evitar inspeções de campo desnecessárias e, assim, reduzir a utilização de combustível, gerir a irrigação, estimar o rendimento e muito mais.

Fonte: Maranhão Hoje

Tecnologia ajuda produtores a diminuir custos na lavoura

A tecnologia é uma ferramenta que ajuda os produtores a diminuir custos na lavoura. As adversidades climáticas e o alto preço dos fertilizantes e dos combustíveis foram desafios em 2022 para os produtores no Brasil. Em 2023, os altos custos continuam impactando o agro. “A tendência de 2023 é de que continue alto o preço dos fertilizantes e que diminua um pouco o valor das commodities do agronegócio. Também temos La Ñina, que está em andamento, mas por enquanto não deve afetar os plantios, apenas há uma preocupação com as instabilidades do tempo no andamento da safra”, afirma a analista de Safras & Mercado, Aglae Reis Russo. Para o agricultor que deseja diminuir custos, nada melhor que tecnologia. Investir em equipamentos que auxiliem na precisão de aplicação tanto de fertilizantes quanto de defensivos. “Temos hoje diversas tecnologias que servem para mapeamento de campo e planejamento agrícola. Também para análise de amostras do solo e para trabalhar em condições que auxiliem o produtor a ter mais precisão e com isso mais economia”.

Fonte: Sou Agro

Conab anuncia retomada de estoques públicos

A retomada dos estoques públicos para estimular a produção de alimentos e das ações voltadas ao combate à fome serão as novas prioridades da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para quem a formação de estoques públicos é estratégica para assegurar o preço e a renda do produtor e regular o abastecimento interno. A comercialização dos estoques na entressafra, conforme a empresa, pode atenuar as oscilações de preço. Pelo levantamento da companhia, os estoques públicos de feijão estavam zerados em dezembro de 2022. Já o estoque público de arroz chegou ao menor patamar para meses de dezembro desde 1987, início da série histórica. A estatal não informou, entretanto, qual será o prazo para a retomada dos estoques, nem quais os volumes de recursos necessários para o fortalecimento da política.

Fonte: Agro em Dia/G1

Oferta restrita de café pode ser compensada por consumo mais lento

Os estoques de cafés certificados na ICE continuam sendo um grande destaque do mercado de café, que desde os últimos dias de dezembro opera com desvalorização na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após as baixas históricas nos volumes registradas nos últimos dois anos, o estoque de café certificado na ICE vem se recuperando, de forma mais lenta do que foi a queda, mas além de pressionar as cotações e impedir avanços nos preços, para o analista de mercado Guilherme Morya, do Rabobank, os números atuais também acendem alerta para o consumo de café. Atualmente a ICE conta mais de 800 mil sacas certificadas, mas há ainda mais de 200 mil sacas pendentes de avaliação.

Fonte: Agrolink

Embrapa lança livro sobre agricultura de baixa emissão de carbono em regiões semiáridas

A Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) acaba de lançar o livro ‘Agricultura de baixa emissão de carbono em regiões semiáridas – Experiência brasileira’.  A obra está disponível para download gratuito na Biblioteca Virtual da Embrapa. O livro descreve algumas estratégias e práticas agrícolas que podem ser utilizadas como tecnologias de baixa emissão de carbono e contribuem para a construção de agroecossistemas sustentáveis. A publicação, que tem como editoras técnicas as pesquisadoras Vanderlise Giongo, da Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), e Francislene Angelotti, da Embrapa  Semiárido (Petrolina, PE), reúne 45 autoras e autores de seis Unidades da Embrapa e instituições parceiras. Um dos capítulos conta com a participação de três pesquisadores e um analista da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), que há anos vêm atuando na Rede de Pesquisas em ILPF no desenvolvimento e validação de sistemas integrados adaptados ao Nordeste.

Fonte: AgroInsight

Brasil se prepara para alcançar topo do mercado de algodão

Unindo sustentabilidade, tecnologia e qualidade, o algodão brasileiro vem se mostrando altamente competitivo, ganhando cada vez mais força entre os compradores internacionais. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio do Projeto Setorial Cotton Brazil, realizaram diversas ações nos últimos anos que ajudaram a desenvolver novos mercados e reforçaram a imagem de um algodão responsável no comércio exterior. Segundo dados da Abrapa, o Brasil ocupa a segunda posição do ranking das exportações, fornecendo 20% de todo o algodão exportado no mundo. É o sétimo maior setor de saída do agronegócio brasileiro em termos de valor: foram cerca de 1,68 mil toneladas de pluma exportadas no ano comercial de 2021/22, gerando uma receita de US$ 3,2 bilhões. Além disso, o mercado asiático importa 99% da produção brasileira, com China (27%), Vietnã (16%), Turquia (13%) e Bangladesh (12%) sendo os principais destinos, seguidos do Paquistão, Indonésia, Malásia, Coreia do Sul, Índia e Tailândia.

Fonte: Canal Rural

Manga tem o maior bônus de desconto do PGPAF

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou dia 6/1 a relação dos produtos agrícolas que terão bônus de desconto do Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) para agentes financeiros operadores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O produtor recebe o bônus quando o valor do seu cultivo fica inferior ao preço de referência, permitindo desconto no pagamento ou amortização das parcelas de financiamento no Pronaf. Os alimentos com bônus de desconto nas operações e parcelas de crédito rural são: abacaxi, banana, borracha natural cultivada, cacau cultivado (amêndoa), cará/inhame, castanha de caju, feijão caupi, laranja, mamona (baga), manga, pimenta do reino e trigo. Neste mês, a manga do Rio de Janeiro recebeu novamente o maior bônus concedido (78,75%), seguido da manga da Bahia (73,99%). Já a menor bonificação ficou com a pimenta-do-reino (1,38%). Na comparação com o mês anterior, foram incluídos na lista o cará/inhame (Rondônia), trigo (Mato Grosso do Sul) e a pimenta-do-reino (Pará, Bahia e Espírito Santo). 

Fonte: Mapa

Novo padrão para café torrado entra em vigor

Já estão em vigor os padrões de classificação para o café torrado comercializado no Brasil estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a partir da Portaria nº 570. A classificação atendeu uma demanda apresentada pelo setor e com o padrão oficial definido, o órgão fiscalizador poderá verificar e controlar a qualidade, as condições higiênico-sanitárias e a identidade dos produtos oferecidos aos consumidores, o que pode aumentar o consumo e a exportação do café. Entre as mudanças, algumas poderão ser percebidas diretamente pelo consumidor, já que estarão expostas nas embalagens: a espécie de café, o ponto de torra e a denominação “fora de tipo” caso o produto não consiga atingir os padrões mínimos de cafeína, extrato aquoso e a nota de qualidade global da análise sensorial estabelecidos pela Portaria. A rigor o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para todos os tipos de cafés. Atualmente, na comercialização desse produto, os consumidores baseiam-se na qualidade expressa na embalagem ou na fidelidade a uma marca, onde se cria uma expectativa positiva sobre o café que se pretende consumir. 

Fonte: Mapa

Inspeções portuárias e cotas de embarque limitam as exportações chinesas de fertilizantes 

O mercado de fertilizantes na China enfrenta, há mais de um ano, grandes dificuldades para exportar sua produção, limitado por barreiras impostas pelo próprio governo visando controlar os preços e o fornecimento de nutrientes no mercado interno. Em outubro de 2021, entrou em vigor a política de inspeções portuárias, em que todas as cargas de fertilizantes exportadas (com exceção do sulfato de amônio, SAM) deveriam passar por um período de quarentena nos portos, que poderia chegar a até 70 dias. Passado o período de pico do consumo doméstico de fertilizantes no 1º semestre, em julho/2022, o governo chinês alterou o controle para um regime de cotas de exportação, emitidas diretamente para as empresas produtoras, exportadoras e traders. Até hoje não há uma grande transparência a respeito desta medida – no entanto, acredita-se que, em julho, foram emitidas cotas para exportação de 3,6 milhões de toneladas de fertilizantes fosfatados e formulados, vigente para todo o 2º semestre de 2022.

Fonte: StoneX